Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Acionistas da PT aprovam redução de sua fatia na Oi

Acordo foi aprovado em assembleia por maioria expressiva de 98,25%

Empresa portuguesa ficará com 25,6% após a conclusão da fusão, mas poderá recomprar as ações em seis anos

MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO

Os acionistas da Portugal Telecom aprovaram nesta segunda-feira (8) em Lisboa os novos termos da fusão com a brasileira Oi, com a redução de participação para 25,6%.

Pelos termos anunciados em abril, quando foi anunciada a operação de capitalização e fusão, a Portugal Telecom ficaria com 37,3%.

A aprovação aconteceu pela maioria expressiva de 98,25% dos acionistas presentes, em uma assembleia que durou cinco horas. Os acionistas da Oi, que detêm 10% da PT, não puderam votar, por conflito de interesses.

A operação dependia de uma maioria qualificada de dois terços do capital.

A redução da participação da PT na Oi acontece depois de vir a público, em julho, que a PT tomou um calote referente a um empréstimo de € 897 milhões (R$ 2,6 bilhões) para a Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo e que entrou em recuperação judicial em julho.

Pelo acordo aprovado ontem, a holding controladora da PT assume integralmente a dívida com a Rioforte.

A diferença das ações da PT ficará em tesouraria e a holding portuguesa tem um prazo de seis anos para recomprar as ações da CorpCo, empresa resultante da fusão de Oi e PT.

Se conseguir reaver o empréstimo feito à Rioforte, a PT poderá recomprar 10% das ações no primeiro ano e 18% ao ano nos cinco anos subsequentes.

A nova participação acionária depende da aprovação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que precisa autorizar a Oi a manter uma quantia grande de ações em tesouraria.

NOVO MERCADO

Em comunicado divulgado na segunda-feira, a Oi afirmou esperar que a aprovação da incorporação das ações seja concluída até o fim do primeiro trimestre de 2015, quando a CorpCo migrará para o Novo Mercado da BM&FBovespa e terá o seu capital pulverizado.

A intenção é que a CorpCo também seja listada nas Bolsas de Nova York e de Lisboa.

As ações da Oi registraram queda de 1,2% na segunda-feira, encerrando o pregão cotadas a R$ 1,64, após quatro dias de alta.

Já em Portugal, as ações da PT chegaram a disparar 4% antes da conclusão da assembleia de acionistas, com investidores apostando na aprovação da operação.

Pelo acordo aprovado na segunda-feira, a holding da PT seguirá listada na Bolsa de Lisboa, mas terá como ativo apenas os títulos vencidos da Rioforte e a opção de compra de ações na CorpCo.

A Oi é a quarta empresa em participação no mercado de telefonia móvel no país.

OI / 2013
FATURAMENTO R$ 28,4 bilhões
EBITDA R$ 9,58 bilhões
TOTAL DE DÍVIDAS R$ 30,4 bilhões
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS cerca de 18 mil
PRINCIPAIS CONCORRENTES Vivo, TIM e Claro


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página