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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Grupo mexicano terá fábrica de vidros na BA

A Vitro, indústria mexicana de embalagens de vidro, vai construir uma fábrica em Camaçari (BA), na região metropolitana de Salvador.

Com investimento aproximado de R$ 200 milhões, a planta atenderá, em sua fase inicial, o setor de cosméticos.

Um termo de compromisso para a instalação foi assinado entre a companhia e o governo da Bahia.

Procurada, a empresa não comentou o projeto. Em comunicado enviado à Bolsa Mexicana de Valores (BMV), no entanto, o grupo informou sobre o aporte de US$ 90 milhões na nova unidade.

A expansão tem como objetivo reforçar a empresa em um país que hoje tem um dos maiores consumos per capita de cosméticos, ainda segundo o documento.

A previsão é que a fábrica comece a operar no segundo trimestre de 2016. Até lá, o mercado brasileiro continuará a ser abastecido com produtos importados da planta de Toluca, no México.

A unidade brasileira ocupará uma área de 90 mil metros quadrados no polo industrial de Camaçari e deverá produzir 16 mil toneladas de embalagens de vidro por ano, de acordo com informações fornecidas pelo grupo ao governo baiano.

A existência na Bahia de matérias-primas utilizadas na fabricação foi um dos motivos para a escolha.

"O Estado tem jazidas de sílica e de outros produtos agregados que são necessários para a produção", diz Luiz Gonzaga Alves de Souza, subsecretário de Indústria, Comércio e Mineração.

Fundada em 1909 em Monterrey, no México, a Vitro tem hoje 20 unidades produtivas no mundo. Na área de embalagens, atende os segmentos de bebidas, alimentos, cosméticos e farmacêuticos.

A empresa também faz vidros planos que são usados pelos setores de automobilismo e construção civil.

COMPRIMIDO SUL-AFRICANO

A farmacêutica Aspen Pharma, com matriz na África do Sul, investirá R$ 70 milhões neste ano para se expandir no Brasil.

A maior fatia do aporte (cerca de R$ 40 milhões) será destinada à ampliação da fábrica da companhia, localizada em Serra (ES).

A planta hoje produz 18 milhões de comprimidos ao ano. Com a ampliação, a estimativa é elevar a capacidade para 40 milhões de unidades anuais e começar a confeccionar também cremes e líquidos, como pomadas e xaropes.

Os R$ 30 milhões restantes serão investidos na compra de registros de fórmulas de outras empresas.

"Cerca de 70% do nosso portfólio é de produtos adquiridos. A companhia no Brasil nasceu e está crescendo baseada em medicamentos que já eram comercializados aqui", diz Alexandre França, CEO da empresa.

Estão previstos ao menos quatro novos produtos nos próximos 18 meses, com foco em medicações que requerem receita médica.

"Demora pelo menos um ano para lançar um produto novo no Brasil, fora o tempo com pesquisas e desenvolvimento. É mais fácil para uma empresa que chega ao país e quer crescer comprar produtos já registrados."

Depois da aquisição da empresa Cellofarm, esse é o segundo maior investimento feito pela subsidiária desde sua instalação no país.

R$ 160 milhões
foi o faturamento da subsidiária no ano passado

400
é o número de funcionários na companhia no Brasil

24 mil m²
é a área total atual da fábrica

Venda de viagem para férias de julho cai em 63% das agências

Seis em cada dez agências de viagem e operadoras de turismo do país registraram queda em suas vendas para a temporada de inverno deste ano na comparação com a do mesmo período de 2013.

Pesquisa do Ipeturis (instituto de estudos em turismo) feita a pedido do Sindetur-SP (sindicato do setor do Estado de São Paulo) também mostra que 18,5% mantiveram a comercialização no mesmo patamar do ano passado.

Outras 18,2% apresentaram alta nas vendas.

"A Copa foi a maior responsável pela menor movimentação. Ela foi mencionada por 46,4% dos entrevistados que registraram queda", afirma o presidente do Ipeturis, Marciano Freire.

O cenário econômico do país e as eleições também afetaram, com 8,5% cada um.

O levantamento ainda aponta um equilíbrio na preferência dos turistas entre os destinos nacionais (49,8%), e internacionais (50,2%).

Estados Unidos (42,9%), França (11,5%), Argentina (9,1%), Itália (5,6%) e Portugal (5,4%) foram os países mais procurados.

No Brasil, Ceará (15,8%) e Rio de Janeiro (13,4%) foram os Estados mais visitados.

CONFIANÇA ABALADA

O Brasil teve neste ano a maior queda na avaliação da economia em uma lista de 44 nações, segundo uma pesquisa do Pew Research Center.

A parcela de brasileiros que classificaram a situação econômica do país como boa passou de 59% em 2013 para 32% em 2014, um recuo de 27 pontos percentuais.

Venezuela, Malásia e Argentina apareceram em seguida, com baixas de 15, 13 e 13 pontos, respectivamente.

Na outra ponta, o Reino Unido liderou o ranking de países onde houve melhora na análise da economia por parte dos moradores, com uma evolução de 28 pontos percentuais de 2013 a 2014.

No Brasil, os maiores problemas apontados foram a alta nos preços dos produtos (citada por 85% dos consultados), a redução das oportunidades de trabalho (72%), o crescimento da desigualdade entre ricos e pobres (65%) e a dívida pública (56%).

Foram ouvidas 48.643 pessoas nos 44 países, das quais 1.003 no Brasil. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais para mais ou menos.

Centro... O Senac São Paulo inaugura, nesta quarta (10), nova unidade na região metropolitana, em Taboão da Serra.

...de treinamento Foram investidos cerca de R$ 25 milhões na instalação. Nos próximos três anos, a entidade entregará outras cinco unidades.

Casa... A Elgin Mobili & Design, de planejamento de móveis, deve inaugurar dez unidades até o fim de 2015.

...ampliada Serão investidos cerca de R$ 7 milhões em franquias em Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Rio de Janeiro, entre outras cidades.


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