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Regras protegem consumidores, afirma secretário
(FG) DE BUENOS AIRESEm defesa da nova regra, o secretário de Comércio argentino, Augusto Costa, disse que "os consumidores vão ter muito mais ferramentas para fazer frente aos abusos cotidianos".
Ainda segundo Costa, as novas medidas permitem que conflitos sejam resolvidos de uma maneira mais rápida e efetiva.
Em comunicado distribuído pelo Ministério da Economia, ele afirma que o que está em questão, no debate sobre a lei, "é a vontade dos setores concentrados de não ter limites".
Ele também disse que a oposição "repete um temor infundado de um suposto avanço sobre a liberdade empresária que foi instalado pelas corporações".
OPOSIÇÃO
O deputado opositor Sergio Massa, pré-candidato à Presidência pelo partido Frente Renovador, afirmou que "a Lei de Abastecimento tem que ser revogada". "Em 448 dias vamos revogá-la."
O número é uma referência ao prazo para que assuma o vencedor da eleição presidencial do ano que vem na Argentina.
Ele diz estar preocupado com a suposta falta de compreensão sobre "o dano que a lei produz".
Patricia de Ferrari, deputada pela também opositora União Cívica Radical e líder da comissão de direitos do consumidor da Câmara, é outra que critica os possíveis efeitos da nova lei sobre a economia do país.
"Como um empresário vai investir se o projeto permite que um funcionário [do governo] possa decidir que há lucros abusivos?", indagou a deputada.
"Quem diz o que é lucro abusivo? Ou o que seria uma intermediação desnecessária?"
