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Líder e vice de entrega on-line se unem
Em outro negócio no segmento, aquisição cria nova 2ª colocada; setor passa por processo de consolidação
Setor cresce no Brasil com aumento das vendas de smartphones; em busca de escala, fusões devem continuar
O serviço de entrega de comida on-line viu uma fusão e outra aquisição nesta sexta (19), como parte de processo de consolidação que deve continuar nos próximos anos.
A iFood, líder no mercado de delivery on-line, anunciou uma fusão com a segunda colocada, o RestauranteWeb.
A empresa resultante dessa operação, que irá operar sob o nome da iFood, terá uma participação de 80% no mercado nacional, segundo comunicado das empresas.
O fundador e CEO da iFood, Felipe Fioravante, que continuará à frente dos negócios, estima que, até o final de 2015, a empresa movimentará cerca de R$ 1 bilhão em vendas de comida. Hoje, ela gira aproximadamente R$ 350 milhões em negócios.
Em um ano, o número de pedidos deve passar de 450 mil por mês para 1 milhão.
Também nesta sexta-feira, a hellofood comprou a Entrega Delivery, formando a segunda maior empresa desse segmento no país. O valor da operação não foi divulgado.
Essa foi a quarta aquisição da hellofood, que está presente em mais de 45 países, no Brasil. Dessa vez, optou pela compra de uma companhia com o serviço voltado principalmente ao interior de São Paulo e Belo Horizonte, aumentando a sua presença para 30 cidades brasileiras.
EXPANSÃO
O principal estímulo para o desenvolvimento do delivery on-line é a expansão do uso de smartphones, que facilitam pedidos pela internet.
Para ter uma ideia da velocidade de crescimento desse mercado no país, mais de cem smartphones foram vendidos por minuto no Brasil no segundo trimestre deste ano, segundo a consultoria IDC.
A expectativa é que, à medida que mais brasileiros tenham acesso a smartphones, a demanda pelo serviço on-line de entrega de comidas aumente. Na iFood, por exemplo, 60% dos pedidos já são feitos por tais aparelhos.
Mas, para Fioravante, fundador da iFood, outros fatores também estimulam a entrega de comida. "As pessoas usam cada vez mais a modalidade delivery por causa do preço dos restaurantes, da violência e do trânsito."
Para ele, o processo de consolidação vai continuar. "Hoje temos de 5 a 6 concorrentes no Brasil, mas a tendência é que fiquem de 2 a 3 empresas. Precisamos de muita escala nesse negócio, porque a taxa cobrada dos restaurantes não pode ser muito alta. Senão, oneramos o serviço."
O iFood cobra dos restaurantes uma taxa de 10% a 12% sobre o total movimentado.
IFOOD /2014
CLIENTES 5.000 restaurantes
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS 200
PRINCIPAIS CONCORRENTES hellofood e Pedido Já
HELLOFOOD/2014
CLIENTES 2.500 restaurantes
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS 70
CONCORRENTES iFood e Pedido Já
