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Na Bolsa brasileira, opções são recibos de ações e fundo de índice

DE SÃO PAULO

Para quem quer investir em ações de empresas estrangeiras sem abrir conta fora do país, há duas opções disponíveis na Bolsa brasileira: recibos de ações de companhias estrangeiras listados na BM&FBovespa, os chamados BDRs (Brazilian Depositary Receipts), e os ETFs, que são fundos de índices.

Atualmente, são negociados na BM&FBovespa BDRs de 78 empresas. Mas, para investir em 65 dessas companhias, é preciso ter ao menos R$ 1 milhão em aplicações financeiras.

Tal restrição ocorre porque essas companhias não escolheram lançar os papéis aqui e, portanto, não fizeram pedido de registro na Bolsa e na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Nesse caso, um banco decidiu se responsabilizar pelo lastro dos recibos, além da divulgação das informações e eventos corporativos dessas empresas para os investidores. Entre eles, estão os recibos de ações de Facebook, Google, HP, Walt Disney, Visa e Coca-Cola.

Mas há opções para quem pretende investir menos: 13 BDRs não têm essa restrição, pois a decisão de lançamento foi tomada pelas próprias empresas.

São eles: Agrenco, Banco Patagonia, Santander, BTG Pactual, Cosan, Dufry, GP Investments, Laep, Latam, Pacific Rubiales, Solvay Indupa, TGLT e Wilson Sons. Custam entre R$ 4,98 e R$ 374,90 pela cotação atual.

"São papéis de baixíssima liquidez e, portanto, não recomendados ao pequeno investidor", afirma James Gulbrandsen, da gestora NCH Capital Brasil.

FUNDO DE ÍNDICE

Assim como os BDRs, o iShares S&P 500 --ETF que espelha o índice de ações Standard & Poor's 500, das principais empresas dos EUA-- é outra forma de exposição a ativos internacionais por meio da BM&FBovespa.

O produto, no entanto, também exige que o investidor tenha pelo menos R$ 1 milhão em aplicações para comprar as suas cotas.

Lançado em abril, o iShares S&P 500 é o mais novo ETF no mercado brasileiro e o primeiro a replicar um índice estrangeiro.

Em agosto, houve 106 negócios com o novo fundo, movimentando R$ 11,6 milhões, de acordo com os dados mais recentes da BM&FBovespa.


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