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Governo discute novos incentivos a exportador

Fazenda se reúne com empresários, mas medidas ainda dependem de aval da presidente

DE BRASÍLIA

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, volta a se reunir com empresários nesta segunda (29) para negociar novas medidas de apoio à indústria. Estarão na pauta mais incentivos à exportação.

A lista de pleitos envolve medidas financeiras e ações de facilitação e fortalecimento do comércio exterior. O encontro organizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) ocorrerá na sede da Fiesp, em São Paulo.

O governo estuda um mecanismo que agilize o ressarcimento de créditos tributários das empresas e pode ampliar os benefícios do Reintegra, como noticiou a Folha.

Os empresários também pedem a entrada em vigor de acordos comerciais que já foram negociados, mas seguem engavetados, como o firmado com a Venezuela e com a África do Sul.

A indústria solicitou que o governo garanta recursos e estabeleça um cronograma claro para o Portal Único de Comércio Exterior, lançado em maio deste ano, e amplie o número de empresas aptas a exportar e importar como Operador Econômico Autorizado, status que garante maior celeridade no desembaraço das mercadorias na alfândega.

A indústria quer ainda empenho nas negociações para antecipar o cronograma de eliminação de tarifas com países como Bolívia e Colômbia. Tal intenção já fora manifestada pelo Itamaraty, mas não há garantias de que a diminuição do prazo ocorrerá.

Outra reivindicação é a extensão do "drawback" (que possibilita a suspensão ou eliminação de impostos sobre itens importados que serão usados em produtos exportados) para mercadorias vindas da Bolívia e do Chile.

A poucas semanas do primeiro turno, os empresários contam com a necessidade do governo de fazer acenos ao setor para garantir demandas feitas há tempos.

O principal argumento da indústria brasileira é a redução de competitividade sofrida pelo setor nos últimos anos, quando houve perda de mercados no exterior.

Apesar da expectativa dos empresários, não há certeza de que as medidas serão anunciadas já na reunião de segunda-feira.

Parte das ações envolve a anuência da presidente Dilma Rousseff, que esteve fora do país nesta semana e está envolvida na campanha eleitoral, e a atuação de outras pastas, como Casa Civil, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Itamaraty. (RENATA AGOSTINI E SOFIA FERNANDES)


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