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MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Belo Horizonte terá PPP para ampliar rede de saúde

A Prefeitura de Belo Horizonte planeja lançar em outubro o edital para uma PPP (parceria público-privada) no segmento de saúde.

O objetivo é a ampliação do número de unidades de atendimento básico e a substituição de postos que estão em situação inadequada.

O investimento será de aproximadamente R$ 200 milhões, segundo informou a prefeitura em nota.

O pacote incluirá a troca de 60 das 147 unidades de saúde que existem hoje na capital mineira. Além disso, mais 17 deverão ser implantadas em áreas que se expandiram.

A construção de um laboratório central de materiais e esterilização também fará parte do projeto, de acordo com dados da Secretaria da Saúde de Belo Horizonte.

As obras dos prédios e a compra de equipamentos, bem como os serviços de manutenção dos imóveis, deverão ser feitos pela empresa que vencer a licitação.

As atividades médicas e assistenciais permanecerão sob a responsabilidade da administração municipal.

Detalhes como o formato de remuneração do parceiro privado e o prazo do contrato não foram informados.

Antes da área de saúde, a Prefeitura de Belo Horizonte havia recorrido ao setor privado para expandir a sua rede de educação.

Após vencer a licitação, em 2012, a Inova BH, empresa da Odebrecht Properties, assumiu a construção e a gestão por 20 anos de cerca de 50 escolas, com um investimento de R$ 250 milhões.

Lâmpadas LED ficam até 50% mais baratas no 2º semestre

Com o aprimoramento tecnológico e o aumento da produção, importadoras de lâmpadas LED reduziram em até 50% o preço de venda do produto no país.

É o caso da Ourolux, que aplicou o desconto no segundo semestre deste ano devido ao incremento de 200% do volume vendido em relação ao primeiro semestre.

"Trata-se de um produto eletrônico, como um celular, que passa por uma evolução periódica e se torna mais eficiente, por um custo menor", afirma Antonio Carlos Pazetto, da Ourolux.

O custo menor incentivou redes de varejo a importarem diretamente as lâmpadas.

A Dicico aguarda a chegada do primeiro lote da China, prevista para novembro.

"Como os produtos virão do exterior sem intermediários, a expectativa é que custem ainda 25% menos que as de marcas importadoras", diz Jorge Letra, diretor-geral da rede de lojas de construção.

A Leroy Merlin importa para o Brasil lâmpadas da marca própria Lexman desde o início deste ano.

"Nos últimos dois meses vimos uma redução de 30% no preço. Sempre dizíamos que, quando a LED fosse duas vezes e meio mais cara que a fluorescente, a venda migraria para a LED", diz Vanessa Chiarella, da Leroy Merlin.

BAIXA VOLTAGEM

O consumo de energia no mercado livre (que envolve grandes consumidores, como fábricas e shoppings) caiu pelo sexto mês seguido.

A retração ficou em 3,16% em agosto, na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com a comercializadora de energia Comerc.

"A redução da atividade industrial é uma das responsáveis pelo recuo", diz o presidente da empresa, Cristopher Vlavianos.

O valor do produto à vista, que está em R$ 728 o MW/h, também favoreceu a diminuição do consumo.

Em janeiro de 2012, quando os reservatórios estavam cheios, a energia era negociada a aproximadamente R$ 20 o MW/h.

"O preço incentiva a redução de consumo, pois os contratos são fechados com dois ou três anos de antecedência, mas um ajuste mensal é realizado. Se [uma companhia] contrata um volume, mas gasta menos, ela recebe a diferença."

POR QUILO

Em um segmento dominado por microempresas, quase 70% dos estabelecimentos comerciais de alimentação no país faturam abaixo de R$ 25 mil por mês, segundo um estudo da consultoria GS&MD - Gouvêa de Souza.

"Perto de um terço desse faturamento é destinado a compras de matéria prima. Isso significa que ele não tem volume para ser atendido por um distribuidor que tenha prestação de serviço mais elaborada. Daí a procura por atacarejo", diz Sérgio Molinari, sócio-diretor da GS&MD.

O levantamento, que será divulgado nesta semana, aponta também que 66% dos estabelecimentos no país, ou seja, quase 700 mil, se abastecem nos atacarejos.

A parcela dos que recorrem a esse canal é maior em alguns grupos, como no caso das pizzarias (73%). Preço é fator que mais influência o dono do pequeno estabelecimento a comprar no atacarejo, critério citado por 72%.

NÚMEROS

81%
dos estabelecimentos de alimentação são independentes

12%
integram redes pequenas, de duas a cinco unidades

7%
estão em redes maiores, com seis ou mais lojas

600
são as redes de franquias de alimentação no Brasil

20 mil
é o total de estabelecimentos em redes de franquias

9%
é a parcela das franquias no faturamento total

Preocupação com... Ter dinheiro para cobrir despesas médicas é um receio de 53% das pessoas no país, segundo a Nielsen. Enquanto 36% gostariam de parar o trabalho mais jovens, 16% prefeririam se aposentar mais velhos.

...a terceira idade Quase 70% da população encerra suas atividades entre 50 e 65 anos. Fontes de renda privadas são o principal ponto de apoio, quando questionados sobre os meios de sobrevivência após a aposentadoria.

Pontos... A Multiplus e a Peugeot do Brasil fecharam uma parceria de fidelização em que os participantes do programa de milhagem poderão usar pontos para resgatar revisões, peças, serviços e acessórios nas concessionárias.

...na carteira A parceria também garante o acúmulo de até 100 mil pontos Multiplus na aquisição de veículos novos aos clientes que adquiriram um modelo zero quilômetro na rede Peugeot nos últimos cinco anos.


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