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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Indústria e comércio puxam a venda de gás de cozinha

A venda de GLP (gás liquefeito de petróleo) tem crescido mais no segmento de consumidores de grande escala do que no residencial, segundo o Sindigás (sindicato que representa o setor).

De janeiro a agosto deste ano, enquanto o mercado de botijões de 13 kg para residências avançou 0,93%, o de cilindros maiores e a granel, destinados principalmente para comércios e indústrias, evoluiu o dobro (1,85%).

"Muito se falou no passado que a chegada do gás natural colocaria o GLP em decadência, mas o nosso produto continuou competitivo", diz Sergio Bandeira de Mello, presidente da entidade.

"Em um país continental como o Brasil, não dá para imaginar que teremos gás natural em cada canto", afirma.

Na Copagaz, uma das cinco maiores empresas do setor no país, a venda de GLP para indústrias também avançou em ritmo mais rápido: 13% de janeiro a agosto, ante 2,2% no mercado geral.

"Iniciamos o fornecimento para áreas industriais que antes não eram atendidas, como usinas de asfalto", diz o presidente, Ueze Zahran.

No segmento residencial, a falta de diversificação --o produto é quase sempre usado em cozinhas-- é a maior dificuldade enfrentada, de acordo com Mello.

"Só a mudança do aquecimento de chuveiros elétricos para o GLP incrementaria as vendas em até 15%, além do crescimento vegetativo", diz o presidente do sindicato.

BOTIJÕES EM SÉRIE

A Copagaz está investindo cerca de R$ 26 milhões na expansão e modernização de sua engarrafadora de GLP (gás liquefeito de petróleo) em Belo Horizonte.

A unidade mineira é um dos 15 pontos de envase de botijões de gás que a companhia tem no país.

"O processo será automatizado, o que vai diminuir a necessidade de esforço físico dos funcionários", diz o presidente, Ueze Zahran.

O percentual de trabalhadores afastados é alto no setor, segundo o empresário.

"Um botijão de gás cheio pesa 31 quilos e hoje cada funcionário precisa carregá-lo até quatro vezes", afirma.

O aporte deverá ocorrer nas demais engarrafadoras do grupo, mas ainda não há um cronograma fechado nem valores acertados.

"Vamos esperar o projeto-piloto de Belo Horizonte entrar em funcionamento para depois definir", diz.

A Copagaz é a quinta maior empresa do setor. As principais concorrentes são Ultragaz, Liquigás, Supergasbras e Nacional Gás.

R$ 1,3 BILHÃO
é o faturamento anual

1.500
são os funcionários do grupo

600 MIL TONELADAS
é a produção anual de GLP

8,1%
foi a participação de mercado de janeiro a agosto de 2014

AVALIAçÃO FEITA POR CEO

A economia brasileira dos últimos seis meses tirou nota 1,97 na avaliação de CEOs de grandes companhias consultados pela Fundação Dom Cabral. A escala vai de um (muito ruim) a cinco (muito bom).

Na análise das médias empresas (com receita anual bruta inferior a R$ 300 milhões), o desempenho econômico do país mereceu 2,28.

O levantamento também mostra que os líderes consideraram moderado o resultado de suas companhias no período. Os executivos das grandes empresas deram 3,21 de nota, enquanto o das médias, 3,28.

Entre as principais estratégias adotadas no primeiro semestre, redução de custos e aumento de participação em mercados nos quais já atuam foram apontadas como as principais pelos dois grupos.

Entrada em novos mercados nacionais apareceu em terceiro lugar entre as médias empresas. Entre as grandes, ficou o desenvolvimento de novos produtos.

UNIÃO CONFIRMADA

A Susep (Superintendência de Seguros Privados) concedeu a aprovação definitiva para a incorporação da Yasuda Seguros pela Marítima Seguros, ambas subsidiárias do Grupo Sompo Japan Nipponkoa.

A nova Yasuda Marítima, que atua com seguros gerais, corporativos, saúde e vida, estima um faturamento superior a R$ 3 bilhões neste ano. "O valor representa uma alta de 15% em relação ao ano anterior, que é bem significativa, em ano de integração, em que os esforços se voltam a outras frentes", diz Francisco Caiuby Vidigal Filho, que era da Marítima e será o presidente da seguradora.

Masato Fujikura fica na presidência do conselho de administração do grupo no Brasil. A integração total de sistemas deverá ocorrer até o final do primeiro semestre de 2015, segundo Vidigal.

dados GERENCIADOS

A parcela de executivos que considera muito importante o uso de big data em sua corporação é maior no Brasil do que em outros países, segundo levantamento da consultoria Accenture.

Na média global, 89% a classificam como muito importante para a transformação digital de seus negócios. No Brasil, essa parcela sobe para 96% dos entrevistados.

"O tempo que os brasileiros passam conectados é maior que em outros países, e o big data está relacionado com essa interação", afirma Rodolfo Eschenbach, diretor-executivo da Accenture Digital na América Latina.

O orçamento é apontado como o maior desafio (43%) para a implementação do sistema no Brasil.

"É preciso investir em novas tecnologias e na contratação de especialistas, itens que não foram priorizados nos últimos anos."

98%
é a parcela de brasileiros que usa a tecnologia para identificar novas fontes de receita

90%
são os que a aplicam para desenvolver novos produtos

4.300
foram os executivos de tecnologia entrevistados para o estudo em 19 países

Pesquisa animal O Clarion Biociências, laboratório veterinário do grupo Agroquima, acaba de investir cerca de R$ 15 milhões na construção de duas novas unidades destinadas à produção de medicamentos injetáveis.

Linha de produção A Blanver, fabricante de substâncias para as indústrias farmacêutica e de alimentos, está injetando R$ 5,5 milhões na ampliação de sua fábrica, em Itapevi (SP). Com a expansão, a produção deve crescer 20%.

Excursão escolar O número de agências que operam com viagens de estudos e intercâmbios subiu 125% nos últimos cinco anos, segundo levantamento do Ministério do Turismo. Hoje, são 2.129 empresas com esse perfil no país.


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