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Fiat e Chrysler consolidam fusão com estreia em NY
Ações foram lançadas em Wall Street, 5 anos após italiana assumir controle da americana
A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) faz sua estreia em Wall Street nesta segunda-feira (13), deslocando o centro de gravidade da montadora para longe da Itália e coroando uma década de negociações e dura reestruturação pelo presidente-executivo Sergio Marchionne.
O sétimo maior grupo automobilístico do mundo passou a ter suas ações negociadas nos EUA para ajudar a se estabelecer como um competidor global líder, com acesso ao maior mercado de ações do mundo e à mais barata e confiável fonte de financiamento oferecida.
Marchionne escolheu um momento difícil para atrair investidores americanos. A indústria automobilística dos EUA está se aproximando de seu auge, a recuperação do mercado europeu após anos de declínio está enfrentando problemas e a fraqueza persiste na América Latina.
Poucos, no entanto, questionariam suas credenciais para negócios.
Marchionne e o presidente do conselho da FCA, John Elkann, tocaram o sino de fechamento da Bolsa de Nova York nesta segunda, em um marco para o presidente-executivo de 62 anos de idade que reavivou uma das maiores empresas da Itália e ajudou a salvar a Chrysler da falência.
"Metade dos nossos volumes de automóveis está nos EUA. Quero que essa seja uma empresa listada aqui", disse Marchionne, depois de ter deliberadamente escolhido para a listagem o dia em que é comemorada a chegada de Colombo à América.
A Fiat assumiu o controle de gestão da Chrysler em 2009, após a montadora americana sair da concordata patrocinada pelo governo, tendo concluído a aquisição da empresa neste ano.