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"É amor e cobrança", afirma Graça Foster a plateia feminina

PEDRO SOARES DO RIO

A fama de exigente e durona não impediu a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, 59, de revelar, a uma plateia composta em sua maioria por mulheres, que chora e que beija e abraça colegas de trabalho.

"Eu choro de alegria, de tristeza. Preciso me controlar para não chorar. Dificilmente chorei por trabalho. Choro pela felicidade [de realizar uma tarefa]", disse ontem no seminário Mulheres que Transformam.

Graça disse que é dura e cobra resultados, mas abraça e beija pessoas próximas no trabalho. "Adoro beijar, adoro abraçar, mas eu cobro muito. Cobro pelo bem da Petrobras. É amor e cobrança."

O nível de exigência não tem como origem o poder, mas o senso de responsabilidade que a função exige, afirmou a executiva.

Às vezes as cobranças não são amistosas, assume. "Nem sempre falo nesse tom", disse, arrancando risos.

Tamanha exigência é aplicada a si própria. "Acordo às 3h, às 4h da manhã e já pego o lápis e começo a traçar uma estratégia, uma solução."

O gosto por estratégias fez a executiva apreciar o futebol, esporte no qual vê uma analogia com a gestão e valores como trabalho em equipe e motivação. Botafoguense, Graça vê os jogos sozinha no estádio, para fazer anotações.

Com dois filhos e uma neta, Graça Foster revelou gostar de Beatles e Amy Winehouse. Ouve música -outra atividade que prefere fazer só- durante o almoço no escritório, quando come "um sanduíche ou uma salada".

Durante sua fala, a executiva só se mostrou saudosa de sua infância, passada no Complexo do Alemão, zona norte do Rio.

"Tinha muitas privações, mas era muito feliz."


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