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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Agrícolas terminam mês com queda de preços

Os produtos agrícolas terminam outubro com redução de preços em relação ao ritmo que vinham obtendo neste segundo semestre.

A soja, que chegou a registrar a máxima histórica de agosto para setembro, foi cotada a US$ 15,47 por bushel (27,2 quilos) ontem. No fim de agosto, estava em US$ 17,65.

O recuo dos preços a partir de setembro é normal, diz a analista Daniele Siqueira, da AgRural. Mesmo com a quebra da safra norte-americana, o avanço da colheita propicia um volume maior da oleaginosa no mercado.

A partir deste mês, a tendência de queda nos preços é menor. A demanda nos Estados Unidos ainda é forte, e a produção na América do Sul, vista como a salvação para o mercado, não tem um cenário de clima tão favorável como se esperava.

Além disso, a China continua comprando mais, embora o ritmo tenha perdido força em relação ao de 2011.

Até 18 de outubro, as compras chinesas feitas nos Estados Unidos somaram 15,3 milhões de toneladas, 20% mais do que em 2011.

Já as vendas dos americanos para outros países atingiram 9,7 milhões de toneladas, 80% mais que as de igual período de 2011, diz Siqueira.

O milho seguiu a tendência da soja. Embora não haja uma procura externa forte pelo cereal dos EUA, há demandas internas que exigem bom volume de produto. É o caso da produção de etanol.

O mercado externo, mais uma vez, está de olho na América do Sul, principalmente na Argentina, onde o plantio de milho está atrasado devido ao excesso de chuva. A produção não deverá atingir as estimativas do mercado, que indicam volume de até 28 milhões de toneladas.

O trigo também cai. Após a aceleração de preços de junho para julho, o produto termina outubro com recuo de 2% sobre o mês anterior.

Oeste baiano eleva área e produz 7,2 milhões de toneladas de grãos

O oeste baiano, que vem se destacando na produção nacional de grãos, deverá semear 2,25 milhões de hectares neste ano, 8% mais do que na safra 2011/12. A produção deverá atingir 7,2 milhões de toneladas.

Os preços incentivaram e os produtores vão dar preferência à soja. A leguminosa terá uma área de 1,28 milhão de hectares, 12% mais do que no ano passado.

Os dados são da Aiba (Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia), que prevê uma produção de 4 milhões de toneladas.

A grande perda de área fica para o algodão, cujo plantio vai ocupar apenas 266 mil hectares, 31% menos do que na safra passada.

Preço do leite atinge R$ 0,88 por litro em outubro, com alta de 1,3%

A oferta menor, devido à seca em várias regiões produtoras, e a elevação dos custos de produção fizeram o preço médio do leite subir para R$ 0,8808 por litro em outubro -para a matéria-prima entregue no mês anterior. Esse valor supera em 1,3% o pago em setembro.

Já a captação de leite de setembro recuou 0,5%, segundo dados do Cepea.


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