Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

EUA reveem para cima estimativa de produção de grãos

Os novos números de safra norte-americana divulgados ontem pelo Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) ficaram acima dos previstos pelo mercado. A alta ocorreu porque o órgão elevou a produtividade de soja e de milho.

Os novos dados não alteram o quadro de dificuldade no setor de grãos pelo qual passam os norte-americanos, mas permitem uma estimativa de melhora no consumo interno e nas exportações.

Os estoques finais estão muito baixos e os novos números divulgados pouco alteram esse cenário.

A produção de soja, estimada em 42,4 sacas por hectare no mês passado, deverá subir para 44, conforme estimativas divulgadas ontem.

Mantida a área colhida de 30,6 milhões de hectares, a safra de oleaginosa sobe para 80,9 milhões de toneladas nos EUA. O volume é superior aos 77,8 milhões estimados em outubro, mas ainda abaixo dos 84,2 milhões previstos inicialmente pelo Usda para a safra 2012/13.

O órgão norte-americanos não alterou as previsões de produção de 81 milhões de toneladas no Brasil e de 55 milhões na Argentina.

Apesar da falta de chuvas regulares no Centro-Oeste brasileiro e do excesso de umidade na Argentina, a decisão do Usda de não baixar a produção dessas regiões foi acertada, segundo Daniele Siqueira, da AgRural. "Ainda é cedo para mexer nesses números, mesmo com as dificuldades encontradas pelos produtores no plantio", diz ela.

As estimativas de milho também indicam uma elevação de produtividade, mas muito pequena. A previsão de safra agora é de 272,9 milhões de toneladas, 100 milhões a menos do que a no início de safra.

O órgão mantém, para este mês, a mesma estimativa de consumo de milho de outubro no setor de ração: 105 milhões de toneladas. Eleva, no entanto, o volume que será utilizado na produção de etanol para 114 milhões. Em ambos os casos, o consumo desta safra 2012/13 será inferior ao da anterior.

O Usda manteve as estimativas de milho para Brasil (70 milhões de toneladas) e para Argentina (28 milhões). Neste caso, no entanto, teria sido mais prudente o órgão norte-americano começar a rever os números da Argentina, onde os produtores encontram dificuldades para semear o cereal, diz Siqueira.

A China, o país que mais mexe com o mercado de commodities atualmente, vai importar mais soja na safra 2012/13. As compras devem subir para 63 milhões de toneladas. Já as compras de milho recuam para 2 milhões de toneladas, ante 5,2 milhões neste ano.

Os novos números de safra derrubaram os preços da soja e do milho em Chicago.

Arroz Após um período de forte aceleração, quando a saca do cereal chegou a ser negociada a até R$ 42, dependendo da qualidade do produto, o mercado de arroz passa por um período calmo.

Consumo A avaliação é do analista Romeu Fiod. Parte dessa calmaria se deve à redução de consumo neste período de festas de fim de ano, diz ele. O pacote de 30 quilos do produto de melhor qualidade chegou a R$ 60; a saca de 60 quilos, a R$ 98.

Trigo A safra mundial recua para 651 milhões de toneladas na safra 2012/13, abaixo da demanda de 675 milhões. Os dados são do Usda, que estima estoques finais em 174 milhões de toneladas.

CHUMBO

-1,04%

Ontem, em Londres

PRATA

+1,11%

Ontem, em Nova York


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página