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Melhor solução para débito é venda ou acordo

Para especialistas, cotista deve negociar com empresa ou interromper prejuízo

DE SÃO PAULO

A inadimplência elevada pode afetar também o pagamento dos consórcios, principalmente de quem ainda não teve a cota contemplada.

A modalidade é uma forma de crédito feita por um grupo que tem um interesse comum, como um carro ou um imóvel. Periodicamente há sorteios em que um ou mais consorciados ganham o direito de adquirir o bem. Eles também podem dar lances.

O problema é que, se o cotista mudar de planos no meio do caminho ou tiver dificuldades financeiras, a parcela pode pesar no bolso.

Mas, segundo especialistas, há soluções. Quando isso acontece, o consumidor deve negociar uma redução do crédito com a administradora. Se não conseguir -ou não for do interesse dele-, uma opção é vender a cota para qualquer pessoa que queira comprá-la.

Para o educador financeiro Mauro Calil, vender a cota é um direito do consorciado e, mesmo se houver um deságio para o antigo cotista, "às vezes é melhor se livrar da dívida do que ficar toda noite pensando nela".

Mas, seja qual for a forma da operação, tudo deve ser feito com a autorização da administradora, que precisa aceitar o comprador, alerta a Abac (associação das administradoras de consórcios).

Outra via é parar de pagar até regularizar a situação, diz Calil. Nesse caso, haverá algumas punições, como a perda do direito de participar dos sorteios, dependendo das regras do grupo.

Os especialistas lembram, no entanto, que o consórcio é uma modalidade de crédito e, antes de tudo, exige planejamento e sorte.

Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, é preciso ter convicção de que vai ser possível pagar -para isso é bom ter uma reserva- e lembrar que o bem pode demandar despesas extras.


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