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Análise

Milhas esquecidas são como dinheiro perdido

SAMY DANA ESPECIAL PARA A FOLHA

Anualmente, o governo federal recolhe milhões de reais de contribuintes do PIS ou do Pasep que não aproveitam a cota à qual têm direito.

Outra instituição que tem muitos lucros é a loteria federal, que absorve diversos prêmios de ganhadores que não buscam suas recompensas por mero esquecimento.

O mesmo ocorre para os inúmeros programas de fidelidade com os quais nos deparamos, que vão desde os planos em lojas de departamento e postos de gasolina até os inovadores descontos em serviços funerários.

O comprador adquire o produto que promete o maior retorno em benefícios intangíveis e cumulativos sem verificar a quantidade de pontos que está recebendo e a data de expiração deles.

É mais importante acumular pontos para o futuro do que convertê-los, de fato, em benefícios.

Um dos casos mais comuns é o de milhas obtidas com passagens aéreas. Segundo dados do Banco Central, o montante de milhas expiradas em um ano é suficiente para emitir mais de 5 milhões de passagens aéreas do Brasil a qualquer destino da América do Sul.

Esse valor é altíssimo, já que o valor real do produto é muito inferior ao valor gasto para obtenção das vantagens.

Enquanto isso, a empresa atinge benefícios com esses programas. A estratégia elimina a comparação de preços com outros produtos através da oferta de ganhos que nem chegam a ser efetivados e ainda fideliza o cliente!

Por isso, é importante que o consumidor esteja atento aos preços dos produtos e serviços pontuados, pois podem ser mais caros. Registre a quantidade de pontos ganhos e as datas de expiração e tente, quando possível, concentrar seus pontos em um único fornecedor.


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