Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Carro com projeto novo machuca menos

Programa testou 7 veículos vendidos no Brasil, para avaliar que segurança oferecem aos ocupantes em acidentes

América Latina está 20 anos atrás da Europa, na avaliação do Proteste; norma no Brasil é menos rígida

Divulgação
JACmotors J3 colide a 64 km/h em teste no teste da Latin NCAP, que mediu a segurança dos ocupantes em batidas
JACmotors J3 colide a 64 km/h em teste no teste da Latin NCAP, que mediu a segurança dos ocupantes em batidas
FELIPE NÓBREGA DE SÃO PAULO

A rodada deste ano de testes do Latin NCAP, que avalia o nível de segurança dos carros vendidos na América Latina, mostrou que modelos com projeto moderno protegem mais os ocupantes.

Outra conclusão: os veículos latino-americanos seguem abaixo dos padrões globais. Segundo a Proteste, associação de defesa do consumidor e parceira no programa, a maioria dos populares produzidos e vendidos no país está 20 anos atrás dos europeus em segurança.

Nesta edição do Latin NCAP, oito carros foram submetidos ao crash test frontal a 64 km/h -sete deles são vendidos no Brasil.

Entre os populares avaliados, o Renault Sandero básico (sem airbag) e o chinês JAC J3 receberam apenas uma estrela (veja quadro). Na Europa, mais da metade dos modelos é cinco estrelas, conceito máximo, e quatro estrelas são consideradas "aceitável".

No entanto, os testes mostram avanços em relação às avaliações de 2010 e de 2011, com maior proteção aos passageiros infantis.

De acordo com Roland Vroman, do ICRT (instituto internacional de pesquisas e testes de consumo), "um mesmo modelo feito no Brasil e outro feito na Europa podem até ter o mesmo visual, mas isso não significa que a tecnologia empregada na confecção deles seja a mesma, nem a qualidade do aço".

Para o Latin NCAP, o governo deveria exigir que os fabricantes seguissem as recomendações das ONU. As montadoras dizem que seguem a lei brasileira e estudam melhorias.

A partir do ano que vem, haverá também teste de impacto lateral, como já ocorre em mercados maduros. A informação foi adiantada à Folha por Harke Smits, diretor do Euroconsumers.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página