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Baixa eficiência limita crescimento do país

DE SÃO PAULO

A lenta expansão da produtividade impõe um limite baixo à capacidade de crescimento do Brasil.

Se a eficiência de um setor econômico cresce a uma velocidade baixa ou cai, as empresas enfrentam dificuldade para aumentar a oferta de bens e serviços quando a demanda pelos mesmos cresce.

"O baixo crescimento da produtividade limita a capacidade de expansão da nossa economia a 3,5%, no máximo, 4% ao ano", diz o economista Cláudio Frischtak.

Segundo contas do economista Fernando Veloso, entre 2003 e 2009, a produtividade do trabalho em setores como comércio e indústria de transformação voltou a crescer. Mas essa recuperação ainda não foi suficiente para retornar aos níveis de meados da década de 90.

Para Veloso, a maior oferta de crédito contribuiu para essa melhora porque "ajudou a canalizar recursos para investimentos mais rentáveis".

Investimento em tecnologia também é fundamental para aumentar a produtividade. É o que tem ocorrido, segundo especialistas, nos setores agropecuário, extrativo mineral e financeiro.

Mas, para o economista Naercio Menezes Filho, é preciso melhorar a qualidade da formação da mão de obra para que os empresários se sintam mais incentivados a investir em tecnologia:

"As firmas talvez não vejam vantagem em investir em equipamentos avançados se não têm quem os opere."

Os economistas afirmam que uma maior abertura da economia também contribuiria para o aumento mais rápido da produtividade. Isso porque o país passa a ter acesso a tecnologias importadas mais avançadas. (E.F.)


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