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Vaivém das Commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Próxima safra de cana deve crescer até 12%

A região Centro-Sul deve processar entre 560 milhões e 580 milhões de toneladas de cana na safra 2013-14, segundo estimativa de Pedro Mizutani, vice-presidente de etanol, açúcar e bioenergia da Raízen.

Se confirmado, o volume representará crescimento de 8% a 12% em relação à safra atual, que deve ficar em 520 milhões de toneladas.

A empresa deve seguir a mesma tendência e aumentar a moagem em 9%. Dos 55 milhões de toneladas previstos para a safra 2012-13, o processamento de cana deve chegar a até 60 milhões de toneladas na próxima.

Até 2016, a Raízen pretende moer 80 milhões de toneladas. O plano anterior era chegar a 100 milhões de toneladas de cana, mas foi revisto devido às incertezas no mercado brasileiro de álcool.

"Sem política pública definida para o etanol, não haverá investimento em novas usinas", diz Mizutani.

"Os benefícios que o etanol traz ao ambiente precisam ser reconhecidos no preço do combustível."

Esse reconhecimento, afirma ele, pode ser dado por meio de redução de impostos sobre o combustível ou maior tributação sobre a gasolina.

Neste momento, diz ele, o foco do setor sucroalcooleiro é melhorar a rentabilidade, por meio de corte de custos e aumento da produtividade.

Com capacidade para moer 65 milhões de toneladas, as usinas da Raízen estão com 10 milhões de toneladas em capacidade ociosa.

Para utilizar 100% de suas unidades industriais, a empresa está promovendo uma renovação mais rápida dos canaviais e investindo em tecnologia, com a utilização de novas variedades e melhorias no manejo das propriedades.

EFEITO CRISE

Além da campanha publicitária para incentivar o consumo de álcool no país, as usinas, por meio da Unica (associação do setor), devem voltar a investir na promoção do etanol no exterior.

"É preciso investir mais no etanol como combustível renovável no mundo", afirmou o executivo da Raízen, uma associação entre a anglo-holandesa Shell e a Cosan.

A crise econômica nos países desenvolvidos, segundo ele, mudou os planos de muitas nações sobre a participação dos combustíveis renováveis na matriz energética.

Trigo Os produtores de trigo já têm R$ 500 milhões disponíveis no Banco do Brasil para custeio antecipado das lavouras. Segundo o banco, o crédito antecipado permite gastos menores para os produtores na compra de insumos.

Custos Os produtores enquadrados no Pronamp (apoio ao médio produtor) terão juros de 5% ao ano. Para os demais, a taxa é de 5,5% ao ano.

Em baixa Os preços das commodities estão recuando e devem continuar assim. Ainda que a economia chinesa tenha emitido sinais de vigor recentemente, não saiu de uma trajetória rumo a um "soft landing" potencialmente demorado.

Juros As estimativas são da LCA. A consultoria destaca também que as perspectivas para o juro real estão menores, em função de um modesto aumento da inflação. A taxa de juros deverá ser de 7,25% na maior parte do ano que vem.

Agco Fabricante de equipamentos agrícolas, a empresa deverá investir US$ 70 milhões na modernização e expansão de suas fábricas na América do Sul neste ano.

Recuo Os consumidores paulistanos voltaram a pagar menos pelo etanol nos postos de São Paulo. A queda foi de 0,5% na segunda quadrissemana deste mês, segundo a Fipe.

DE OLHO NO PREÇO

Mercado Interno

Boi

(R$ por arroba)97,50

Suíno

(R$ por arroba)64,20

Nova York

Alumínio

(US$ por t)1.928,00

Cobre

(US$ por t)7.705,00


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