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'Economia dos aplicativos' gera riqueza a poucos, indica estudo

Um quarto dos programadores ganhou menos de US$ 200 da Apple

DAVID STREITFELD DO “NEW YORK TIMES”

Apenas uma minoria dos programadores consegue ganhar a vida com os aplicativos para aparelhos móveis (apps) que criam, segundo pesquisas e especialistas.

Ethan Nicholas, 34, que em 2009 faturou mais de US$ 1 milhão com um jogo para iPhone, o iShot, é exceção. "Tive sorte", diz. "A concorrência é feroz hoje em dia, e já não basta um produto decente."

A transição digital vem gerando riqueza -Apple, Google, Microsoft e IBM estão entre as empresas com maior valor de mercado nos EUA.

Desde que começou a estimular programadores, em 2008, a Apple, que iniciou a revolução dos apps com o iPhone e o iPad, pagou-lhes US$ 6,5 bilhões em royalties.

Um estudo do TechNet indicou que a "economia dos aplicativos" responde por 466 mil postos de trabalho.

A Apple anunciou neste mês que suas operações de apps geram 291 mil empregos nos EUA, cálculo contestado pelo economista que conduziu o estudo do TechNet.

O Streaming Color Studios, que desenvolve jogos, conduziu pesquisa entre criadores de jogos em 2011. Os 252 participantes responderam que o mundo dos aplicativos tem uma dinâmica que favorece alguns poucos vencedores.

Um quarto dos pesquisados informou ter faturado menos de US$ 200 com a Apple; outros 25% disseram ter faturado cerca de US$ 30 mil; só 4% faturaram mais de US$ 1 milhão. A Apple leva 30% sobre a venda de cada app.

"Meu palpite é que poucos programadores ganham a vida com seus apps", diz Jeff Scott, do 148apps.com, site que avalia os apps da Apple.


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