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Poço em plantação de mandioca gera R$ 1 mil para família

DA ENVIADA A MATA DE SÃO JOÃO (BA)

Mata de São João. Assim, ninguém conhece. Mas é lá que ficam as turísticas Praia do Forte, Imbassaí e a Costa do Sauipe -que os locais dizem compor uma "Polinésia brasileira".

O prefeito eleito da cidade, Marcelo Oliveira (PP), é um entusiasta do petróleo, que já responde por 16% da arrecadação de R$ 26 milhões de ISS do município (51% proveem do setor hoteleiro).

"Poderia ser muito mais, se houvesse a exploração de poços maduros [com potencial de produção, embora pequena] que não estão sendo aproveitados", diz.

Hoje, os 40 mil habitantes de Mata de São João vivem com uma renda per capita de R$ 1.836 anuais (dá R$ 153 por mês, por habitante). É um município muito pobre, apesar de conviver com o luxo de parte de seu setor hoteleiro.

"Nossa luta é para que possamos explorar todo o potencial petrolífero do município. É inadmissível que essa riqueza fique enterrada no subsolo enquanto matenses convivem com tanta pobreza", afirma o prefeito.

A exploração também tem efeito imediato nas vidas das famílias em cujas propriedades se encontra o petróleo.

A agricultora Brasilina Lopes dos Santos, 75, lembra-se: "Há dez anos, uns homens bateram na porta de casa, dizendo que eu tinha ganhado um sorteio. Foi o jeito de eles me envolverem com o petróleo". Logo, um poço foi aberto no meio da plantação de mandioca.

Hoje, produz 30 barris por mês (4.800 litros) e engrossa o orçamento da família em R$ 1.000. Ajudou no sustento dos 12 filhos, diz Brasilina.


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