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Usar extra para quitar débito só disfarça o problema

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ainda que usar a renda extra seja o primeiro passo para sair da inadimplência, isso pode não resolver um problema maior no longo prazo: falta de educação financeira.

Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação Brasileira dos Educadores Financeiros), o endividamento é um problema que tem de ser resolvido com o próprio salário. "É provável que pessoas que estejam nessa situação não estejam respeitando o próprio padrão de vida."

O subtenente do Exército Virgil Alves Brandão, 57, pretende usar o recurso pela última vez neste ano. Em 2011, ele tomou um empréstimo de R$ 30 mil para a compra de um imóvel para o filho. Ele esperava que o empréstimo pudesse ser devolvido, o que não aconteceu, e teve de arcar com as prestações.

Com o seu 13º salário e o da esposa, pagará neste mês as últimas parcelas da dívida, mas concorda que o ideal é usar os recursos do próprio salário para pagar as contas.

"A cada mês, reservávamos 30% do salário para abater as prestações. Se não tivéssemos feito isso, pagaríamos mensalidades ainda pelos próximos quatro anos."

O militar sempre foi muito disciplinado no uso dos recursos extras de fim de ano. "Geralmente, uso o 13º para antecipar as contas de janeiro, como IPTU e IPVA. O que sobra, boto na poupança."


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