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Dilma pede medidas que ressuscitem investimento

Decepcionada com resultado fraco, presidente marcou reunião para terça

Governo já pretendia manter incentivo à compra de máquinas; dúvida é se será suficiente com os novos números

VALDO CRUZ SHEILA D’AMORIM DE BRASÍLIA

Surpreendida negativamente com o fraco crescimento do PIB, a presidente Dilma Rousseff convocou reunião com sua equipe econômica na próxima terça-feira.

Segundo a Folha apurou, a presidente está preocupada especialmente em garantir a retomada dos investimentos, taxa que registrou a quinta queda consecutiva neste terceiro trimestre.

Dilma esperava um crescimento de pelo menos 1% no terceiro trimestre, a partir de avaliações do Ministério da Fazenda e do Banco Central. Ficou desapontada ao ser informada de que o número havia ficado em apenas 0,6%.

A meta presidencial é buscar um crescimento de pelo menos 4% nos dois últimos anos de seu mandato, marca considerada importante para pavimentar uma futura campanha à reeleição.

Apesar do desapontamento, a presidente Dilma acredita que o resultado do quarto trimestre venha a ser melhor, de pelo menos 1%, sinalizando uma volta gradual do crescimento da economia.

NOVAS MEDIDAS

A equipe do ministro Guido Mantega (Fazenda) já prepara medidas para sugerir à presidente e começará a estudar novas iniciativas para fazer a economia reagir mais rapidamente em 2013.

Em entrevista à Folha, Mantega antecipou que o PSI (Programa de Sustentação do Investimento) do BNDES será renovado por mais um ano. Esse programa, que venceria originalmente no final deste mês, financia a juros baixos -hoje de 2,5%- a compra de bens de capital, o que induziria a mais investimento e mais crescimento sustentado nos próximos anos.

O governo vai também, segundo Mantega, incluir novos setores da indústria na lista de desoneração da folha de pagamento.

Lançará ainda pacote de investimentos em portos, na próxima quinta-feira, e em aeroportos.

DÚVIDAS

Ontem, os técnicos do governo se debruçavam sobre os números para tentar responder a duas questões da presidente. A primeira delas é se as medidas que estão sendo elaboradas agora são suficientes diante do resultado abaixo do esperado verificado no terceiro trimestre.

A outra é descobrir onde está a falha no modelo que tenta antecipar o resultado do PIB, o chamado IBC-Br, elaorado pelo Banco Central


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