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Recuo do governo fez ações das elétricas dispararem na Bolsa

Associação das transmissoras diz que valor 'não atende' ao setor

AGNALDO BRITO DE SÃO PAULO

A decisão do governo de aumentar o valor das indenizações das geradoras e transmissoras, afetadas pela MP 579, impulsionou ontem a cotação das ações das elétricas.

O presidente da Abrate (Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica), César de Barros Pinto, afirma que o reajuste de R$ 10 bilhões nas indenizações "não atende plenamente ao pleito das transmissoras". Ele reconhece, entretanto, que fica "bem mais próximo"

As ações da Eletrobras, depois de perderem valor durante dias, registraram ontem fortes elevações. A ação ON (com direito a voto) teve valorização de 16,79% na BM&FBovespa e fechou negociada a R$ 7,65. Os papéis preferenciais se valorizaram em 23,56% e fecharam com preço de R$ 9,65.

Os papéis da Cteep (Companha de Transmissão de Energia Elétrica Paulista) também acompanharam a tendência do dia e fecharam com alta de 4,48%, a R$ 31,25.

A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) disse que a proposta do governo foi um avanço, mas que ainda vai avaliar o impacto da MP na empresa. A decisão de aceitar ou não as condições sai na segunda-feira. O papel mais negociado da Cemig encerrou o pregão com alta de 2,72%, a R$ 25,67.

A Copel (Companhia Paranaense de Energia) disse ontem que vai assinar a renovação de 1.700 quilômetros de linhas de transmissão, mas recusará renovar os contratos das quatro usinas.

A Cesp (Companhia Energética de São Paulo) disse ontem que só vai se manifestar sobre o assunto após a assembleia na segunda. A empresa foi a mais beneficiada com o aumento das indenizações.

A indenização da Cesp passa de R$ 1 bilhão para R$ 1,7 bilhão. A ação da Cesp caiu ontem 2,24%.


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