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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Venda externa de milho volta a ser recorde

As exportações de commodities continuam com receitas inferiores às do ano passado, mas dois itens se destacam nessa reta final de ano: minério de ferro e milho. O primeiro, após forte desaceleração nas vendas no início do ano, voltou a ter exportações superiores a 32 milhões de toneladas por mês.

A recuperação no volume exportado não representou, no entanto, a manutenção das receitas, uma vez que os preços médios do mês passado recuaram 30% em relação aos de novembro de 2011.

Essa recuperação nos últimos meses fez o minério de ferro voltar a ocupar a primeira posição nas exportações de commodities, atingindo US$ 28,2 bilhões no ano.

Em agosto, o complexo soja ocupava a primeira posição devido ao aumento dos preços externos do produto e Ao volume maior exportado.

De janeiro a novembro deste ano, as vendas externas do complexo soja renderam US$ 25,3 bilhões, 11% mais do que igual período do ano passado, segundo a Secex.

O grande destaque no ano é o milho. O cereal volta a ter exportação recorde em novembro, ao somar 3,9 milhões de toneladas, e atinge 17 milhões no ano. No mês passado, o produto rendeu US$ 1,1 bilhão e se manteve entre as três principais commodities do ranking das exportações, perdendo apenas para minério de ferro e petróleo. Este último rendeu US$ 1,5 bilhão, 20% mais do que em novembro de 2011. O acumulado do ano soma US$ 18 bilhões, com recuo de 6,5%.

Enquanto soja e milho sustentam as exportações agrícolas, café e açúcar registram grande queda no ano. As receitas com café somam US$ 5,2 bilhões até novembro, 29% menos do que em igual período de 2011.

Nesse mesmo período, as receitas com açúcar em bruto e refinado somaram US$ 11,6 bilhões, com queda de 16%. A queda ocorre porque café e açúcar tiveram oferta mundial maior neste ano e queda nos preços.

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Carnes Novembro foi marcado por forte queda no volume exportado de carnes "in natura". O setor de frango exportou 280 mil toneladas no mês passado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, 10% menos do que em outubro.

Queda maior As exportações de carne bovina "in natura" recuaram para 83 mil toneladas, segundo dados do ministério, abaixo das 101 mil de outubro. Esses valores são maiores, uma vez que os dados não registram as vendas de carne industrializada.

Perda de ritmo O setor de carne suína não repetiu, no mês passado, o bom desempenho dos meses anteriores. As exportações caíram para 44 mil toneladas de carne "in natura", abaixo das 54 mil de outubro.

Preços Os valores externos das carnes se mantiveram, em novembro, próximos aos de outubro. Mas estão em queda em comparação aos de novembro de 2011. A carne suína é a que mais cai: menos 13%.

Etanol As vendas externas somaram 320 milhões de litros em novembro, bem acima dos 252 milhões de litros de igual mês de 2011. As receitas somaram US$ 216 milhões, com alta de 4% no período.

Certificação A Raízen encerra a safra com 8.000 hectares de área plantada certificada pela Valore. A certificação atesta o cumprimento de um sistema de gestão integrado, adoção de boas práticas agrícolas, preocupação com o ambiente e com a segurança dos trabalhadores.

Níquel Os estoques somam 137 mil toneladas na Bolsa de Metais de Londres, o maior volume em dois anos.


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