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Cesp anuncia 580 demissões até 2015

Corte, que será motivado pela devolução de três usinas hidrelétricas, representa 45% do total de funcionários

Companhia não aceitou proposta do governo de renovar contratos com a condição de reduzir as tarifas já no ano que vem

AGNALDO BRITO DE SÃO PAULO

O presidente da Cesp, Mauro Arce, anunciou ontem que a empresa pretende demitir 580 funcionários até 2015, já que terá que devolver usinas.

O grupo não aderiu ao programa do governo de renovação das concessões, por meio do qual a presidente Dilma Rousseff esperava baixar a tarifa da energia elétrica.

"Não estou fazendo uma redução de qualquer maneira. Estou perdendo 70% da minha capacidade de gerar energia e, portanto, de gerar recursos", disse.

Hoje, a empresa tem 1.280 empregados, que se dividem na administração das hidrelétricas de Ilha Solteira, Jupiá, Três Irmãos, Porto Primavera, Paraibuna e Jaguari.

Já no início de 2013, a Cesp terá de devolver ao governo federal a usina hidrelétrica de Três Irmãos. O contrato dessa usina expirou em novembro de 2011.

Em 2015, as hidrelétricas de Ilha Solteira e Jupiá também terão de ser devolvidas à União, conforme prevê o atual contrato. Arce acha que 700 empregados dão conta de operar as usinas cujas concessões só vencem na década de 2020: Porto Primavera, Paraibuna e Jaguari.

Ele não detalhou como serão os cortes, mas lembrou que alguns funcionários deverão se aposentar até 2015.

A Cesp argumentou que seria inviável aceitar o acordo da União porque ele causaria prejuízo aos acionistas: a empresa calculava que deveria receber R$ 7,132 bilhões em indenizações. A União ofereceu R$ 1,759 bilhão.

Além disso, seria necessário reduzir a tarifa, o que dificultaria o pagamento da dívida de R$ 4 bilhões.

QUAL CHAPÉU?

A presidente Dilma afirmou ontem que o Tesouro vai bancar a redução média de 20,2% das contas de luz e voltou a atacar os governadores do PSDB. "Ninguém está fazendo graça com chapéu alheio", disse a presidente durante lançamento do pacote para o setor portuário.


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