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Para pesquisadora, tendência é que mensalistas virem diaristas

DE SÃO PAULO

Um dos possíveis impactos da proposta que amplia o direito das domésticas, segundo pesquisadores, é reforçar o que já ocorre no emprego doméstico: a migração das mensalistas para a função de diaristas.

Essa transformação deve se intensificar, diz Lucia Garcia, coordenadora do estudo "Trabalho doméstico remunerado no espaço urbano brasileiro", do Dieese.

"A demanda mudou. As famílias são formadas por uma só pessoa ou casais sem filhos. Não é necessário uma pessoa cinco vezes por semana. A oferta do emprego mudou. A doméstica quer condições melhores e as busca em outras áreas. E o custo mudou: a hora de trabalho é mais valorizada", afirma.

"Quem quer uma pessoa à sua disposição o tempo todo tem de pagar por isso."

Para Margareth Carbinato, presidente do sindicato das patroas, a proposta vai gerar informalidade. "Patrão não é empresa, não tem lucro. Ou vai demitir ou vai aumentar a informalidade."


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