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Governo terá parte maior na operação do trem-bala

Participação estatal sobe de 30% para 45%, e serviço só deve começar em 2019

A preços de hoje, O valor máximo a ser cobrado, por "perna", na classe econômica, seria de R$ 250

DE BRASÍLIA

O governo terá participação maior do que a inicialmente prevista na operação do trem-bala e pretende colocá-lo para circular só em 2019, quando está previsto que todo o trajeto Rio-SP-Campinas fique pronto.

O prazo máximo previsto para o início do serviço, porém, é 2021. As informações constam do edital, divulgado ontem, para a escolha da empresa que será sócia do governo na operação.

Ficou descartada a possibilidade de o trem-bala começar a circular em 2016 em trechos menores, disse ontem o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo.

A EPL será o braço do governo na empresa que vai operar o serviço. Sua participação, que seria de 30% inicialmente, subiu para 45%.

De acordo com Figueiredo, o objetivo foi diminuir o risco do agente privado, tornando a licitação mais atrativa.

"Nossa expectativa é de que essa empresa vai ser muito lucrativa. Nós não vemos risco de demanda", disse.

Nessa etapa de implantação, será escolhida a empresa que fornecerá equipamentos e operará o sistema por 40 anos. As propostas serão recebidas em agosto de 2013 e o resultado sai em setembro.

No início do próximo ano, o governo pretende contratar um projeto-executivo e escolher uma empresa para construir a linha e as estações. A previsão é começar as obras na segunda metade de 2014.

Vencerá o leilão da primeira etapa a empresa que apresentar o maior valor de outorga pela operação do trem-bala. O valor mínimo a ser arrecadado é de R$ 27 bilhões, que serão pagos só quando o trem-bala começar a circular.

A vencedora, em sociedade com a EPL, gastará R$ 7,7 bilhões na construção das estações e na compra dos trens, sendo que R$ 5 bilhões serão financiados pelo BNDES.

Se o valor arrecadado não for suficiente para a construção, o governo complementará com recursos próprios.

O valor máximo a ser cobrado, por "perna", seria, na classe econômica, de R$ 250 a preços de hoje. O tempo máximo da viagem será de 99 minutos.


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