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Companhias aéreas criticam privatização dos aeroportos no país

Temor do setor é que concessionárias passem a cobrar mais caro por alguns dos serviços

ENVIADO ESPECIAL A GENEBRA

A Iata (Internacional Air Transport Association), entidade que reúne a maior parte das empresas aéreas no mundo, criticou a privatização dos aeroportos realizada pelo governo brasileiro neste ano.

Durante encontro anual com jornalistas de todo o mundo, o presidente da entidade, Tony Tyler, chamou atenção para o fato de as companhias vencedoras do leilão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília terem oferecido um ágio cinco vezes superior ao valor mínimo da outorga exigido no leilão.

Para o executivo, propostas agressivas como essas são motivo de preocupação para a entidade, que reconhece a necessidade de investimento nos aeroportos para que eles possam aguentar o crescimento da demanda na região, apontado como um dos mais expressivos do mundo.

O temor das companhias aéreas é que as empresas concessionárias dos aeroportos passem a cobrar mais caro por serviços prestados a elas dentro do aeroporto e que não são regulados por tarifas.

De acordo com Tyler, "claramente alguém está vendo uma grande oportunidade de extrair um monte de dinheiro [do setor]".

Segundo as projeções da Iata, o tráfego de passageiros na América Latina vai crescer 40% nos próximos oito anos, puxado pelo Brasil.

A previsão da entidade é que o Brasil vai continuar em 2016 como o terceiro maior doméstico de aviação do mundo, atrás dos EUA e da China.

(DIMMI AMORA)


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