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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Safra europeia supera previsão, apesar do clima

Apesar do clima pouco favorável, a safra de grãos da União Europeia é melhor do que se esperava. A produção, incluindo 27 países, deverá ficar em 285 milhões de toneladas em 2012/13, próxima da anterior.

Já a produção de oleaginosas caiu 3,2%, para 28 milhões de toneladas. Os dados provêm de estimativas da Copa-Cogeca, entidade de produtores e de cooperativas da região.

A entidade estimou, também, a intenção de plantio para 2013/14, quando serão semeados 57,2 milhões de hectares, com produção de 287 milhões de toneladas de grãos. Esses números não incluem a produção de arroz.

O cenário de produção em 2012/13 poderia ter sido melhor, se as lavouras não tivessem sido afetadas por seca, enchentes e excesso de frio em vários países do continente europeu.

Max Shulman, presidente da entidade, diz que esses efeitos climáticos elevaram custos de produção e tiraram rentabilidade dos produtores.

Entre os custos, Shulman cita o aumento de preço de energia, sementes e fertilizantes.

Os números da Copa-Cogeca apontam uma safra de 135,4 milhões de toneladas de trigo, volume que poderá subir para 138,3 milhões em 2013/14.

A produção de milho também deverá ser melhor em 2013/14 na União Europeia. Os números estimados pelos produtores e cooperativas são de 62,2 milhões de toneladas, 2% mais do que em 2012/13.

A produção de oleaginosas sobe mais que a de grãos. Deverá passar de 28 milhões, em 2012/13, para 30 milhões na safra seguinte.

A canola lidera essa alta, com aumento de 9% no volume produzido.

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Forte concorrência Os preços das carnes nobres, como a picanha, praticados no mercado estão dando boa margem para os frigoríficos. Com isso, podem reduzir os valores das carnes chamadas de segunda.

Acirrada A disputa entre os grandes frigoríficos está tão acirrada, com reduções contínuas de preços das carnes dianteiras. Os estabelecimentos de médio e pequeno portes, sem cacife, prometem sair do mercado e esperar para ver.

Peso-pesado As multinacionais do setor agropecuário deverão se preparar para uma forte concorrência chinesa nos próximos anos. O crescimento da produção e do consumo por lá promete gerar grandes empresas.

No jogo O governo chinês quer pelo menos cem empresas com faturamento superior a US$ 1 bilhão na próxima década. Afinal, elas terão um mercado interno aquecido, e em expansão, com possibilidade de avançar também para o mercado externo.

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Só 2 frigoríficos não usam promotor de crescimento

Poucos frigoríficos estão habilitados a cumprir a exigência russa para a importação de carne suína: a ausência da ractopamina, um promotor de crescimento.

Nesta semana, em Moscou, o governo brasileiro obteve uma vitória nas negociações. Os laboratórios onde serão feitas as análises para verificar a presença da substância poderão ser privados, desde que sejam reconhecidos pelo governo.

Apesar da vitória, a proibição da ractopamina retira muitos frigoríficos das exportações. Hoje, dos quatro habilitados, apenas dois ambos da Brasil Foods- não utilizam a ractopamina.


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