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Arábia Saudita também vai barrar carne brasileira

País é o 10º principal destino do produto e se une a Japão, China e África do Sul; Egito vai bloquear carne do Paraná

DE BRASÍLIA

As exportações brasileiras de carne bovina sofreram novo baque ontem com a decisão da Arábia Saudita e do Egito de impor restrições ao produto.

Com isso, subiu para cinco o número de países que anunciaram embargos à carne do país por medo de contaminação pelo mal da vaca louca. Japão, China e África do Sul já haviam notificado o governo brasileiro.

Enquanto a Arábia Saudita bloqueou totalmente as importações do produto, o Egito proibiu apenas a carne do Paraná, Estado onde foi identificado o agente causador da doença em um animal morto em dezembro de 2010.

O embargo imposto pela Arábia Saudita é preocupante e muda a dimensão do episódio, já que se trata de um dos principais destinos da carne brasileira no exterior. Até outubro, o país respondeu por 3,7% das exportações do produto, de US$ 3,7 bilhões, e é o décimo principal comprador da carne do país.

As decisões anunciadas anteriormente tinham impacto pequeno nas vendas de carne do país. Juntos, Japão, China e África do Sul representam 1,2% das exportações brasileiras do produto.

No caso da China, a pequena demanda ocorre porque parte da carne brasileira chega ao país via Hong Kong -segundo maior destino das exportações de carne

O anúncio do Egito, o terceiro maior importador de carne brasileira, pegou o governo de surpresa.

Na sexta-feira passada, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, afirmou que havia recebido do país a informação de que não seriam impostas restrições.

RÚSSIA

A Rússia, principal destino do produto brasileiro, descartou que o episódio motive um bloqueio total das compras, mas abriu a possibilidade de um embargo à carne paranaense.

O animal portador do agente da vaca louca morreu em 2010, mas o episódio foi divulgado apenas dez dias atrás.

Segundo o governo, não há risco de contaminação e o país não possui a doença, já que o animal não desenvolveu o mal.

(RENATA AGOSTINI)


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