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BC vai permitir atender maior procura por dólar

DE BRASÍLIA

Para tentar conter uma maior desvalorização do real, o Banco Central decidiu afrouxar o aperto que vinha exercendo nas negociações em dólares dos bancos e abriu espaço para as instituições financeiras atenderem a maior demanda de empresas e pessoas físicas por moeda estrangeira neste fim de ano.

A partir de amanhã, o banco que, após contabilizar suas compras e vendas de dólares, registrar um saldo de vendas de até US$ 3 bilhões não será penalizado com a obrigação de deixar parada no BC, sem remuneração, uma parte dos recursos considerada excessiva pelo governo.

Até hoje esse limite era de US$ 1 bilhão e também levava em conta o patrimônio do banco. A regra, criada em janeiro do ano passado e tornada mais rigorosa em julho, tentava evitar oscilação do real.

Isso porque os juros elevados favoreciam a entrada de investidores no país em busca de ganhos altos e rápidos. Desde o início do ano passado, porém, a taxa Selic, referência para a economia, caiu quatro pontos percentuais, desestimulando os ingressos especulativos.

Ao mesmo tempo, internamente, aumentou a procura por dólares. Só nas duas primeiras semanas deste mês, o mercado de câmbio registrou vendas líquidas (já descontados os ingressos) de US$ 4,2 bilhões, mais do que o dobro registrado em todo o mês de dezembro de 2011.


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