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Medidas são bem recebidas por companhias

MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO

A ampliação do programa de concessões e o pacote de estímulo à aviação regional foram bem recebidos pelas companhias aéreas.

"O investimento no interior do país é importante para criar novos polos de desenvolvimento", diz Eduardo Sanovicz, presidente da Associação das Empresas Aéreas.

"Dos 270 aeroportos regionais que vão receber investimentos, cerca de 30, no futuro, vão se transformar em destinos de média densidade, ampliando o mercado."

O pacote também trouxe uma bondade que surpreendeu positivamente o setor. O governo abriu mão de reajustar em 83% as tarifas de tráfego e navegação aérea, medida com previsão de vigorar a partir de 1º de janeiro. O setor vinha negociando a divisão desse reajuste em cinco parcelas anuais. Segundo a Abear, o reajuste aumentaria o custo em R$ 400 milhões em 2013. "Só temos como elogiar", diz Sanovicz.

Embora satisfeitas com a maioria dos anúncios, a Folha apurou que as empresas aéreas não veem com bons olhos os subsídios para voos regionais. A avaliação é que a medida distorce o mercado, estimulando o surgimento de empresas "aventureiras", sustentadas com subsídios.

O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, saiu do evento sem falar com jornalistas. O presidente da Gol, Paulo Kakinoff, não apareceu. O presidente da Azul Trip, José Mário Caprioli, adotou a cautela. "O diabo mora nos detalhes", disse.

Para o consultor de aviação Lucas Arruda, subsídios à aviação regional são comuns no mundo. "Servem para estimular o desenvolvimento das primeiras rotas."

Ele crê que o estímulo vai descentralizar o tráfego aéreo, reduzindo congestionamento nos grandes centros.

Jorge Barouki, presidente da regional gaúcha NHT, diz que a medida é boa, mas não suficiente. "Há outras medidas que não custariam nada para o governo", diz. "Seria salutar para a aviação regional poder voar para a pista auxiliar de Congonhas."


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