Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Análise infraestrutura

Planos e concessões abrem ótimas perspectivas para 2013

MÁRCIO MONTEIRO REIS ESPECIAL PARA A FOLHA

Após um longo período de indefinições, são muito bem-vindos os últimos anúncios do governo de pacotes para investimento em rodovias, ferrovias, portos e o mais recente, de concessão de novos aeroportos -desta vez contemplando os aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG).

O governo federal sinalizou que essa nova fase de concessão de aeroportos faz parte de um ambicioso plano de revitalização da aviação regional.

São medidas que devem aumentar o número de rotas das empresas aéreas, permitindo que 96% da população esteja a menos de 100 km de distância de um aeroporto apto a receber voos regulares.

Após dois anos de intensa discussão, o governo parece que finalmente está encontrando o modelo que julga ideal para a necessária participação do capital privado nos grandes investimentos que estão por vir.

Essa é uma ótima notícia de final de ano e abre excelentes perspectivas para 2013. É preciso, no entanto, cuidar para que as regras sejam claras e não se caia na tentação de impor o controle do Estado sobre a gestão das atividades privadas.

Nesse aspecto, o Brasil tem andado na corda bamba ultimamente, como na definição do novo modelo de exploração do pré-sal pelo regime de partilha, na concessão dos aeroportos, no projeto do trem-bala, na instituição de um novo modelo para os portos convivendo com as companhias Docas atuais e em outras tantas situações.

Além disso, deve-se garantir previsibilidade ao investidor.

Nesse sentido, deve-se reconhecer certo atraso nas medidas agora anunciadas, já que não é novo o diagnóstico de que o gargalo da infraestrutura é um grande entrave para o crescimento.

Tampouco há dúvida de que o país precisa de estradas, ferrovias, portos e aeroportos que possibilitem o escoamento de sua produção a custos razoáveis, além de uma matriz energética que garanta o crescimento.

Com a baixa da demanda externa pelas tradicionais commodities brasileiras, investimentos internos em infraestrutura são também ótimos indutores de desenvolvimento.

Com a definição clara dos papéis do público e do privado e a conquista da confiança dos investidores, 2013 tem tudo para ser um marco na recuperação da infraestrutura brasileira.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página