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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Metal faz bancos reajustarem previsões para commodities

O comportamento dos preços das commodities no final de 2012 fez alguns analistas reverem as previsões para este ano. O ICI (Índice de Commodities Itaú) agora estima um avanço de 0,8% no setor. As estimativas anteriores indicavam queda de 4%.

Analistas do Banco do Brasil também veem com maior otimismo o setor, principalmente o de mineração.

Uma das surpresas foi a queda mais acentuada do que se previa para as commodities agrícolas. Estimativas de boa safra na América do Sul e o cancelamento de embarque de soja norte-americana pelos chineses derrubaram os preços acima do previsto.

A avaliação do ICI do Itaú era que os baixos estoques de grãos segurassem os preços pelos menos durante o primeiro trimestre.

A surpresa veio também do lado da mineração. Indicadores econômicos consistentes, principalmente na China, sustentam a demanda e elevam os preços dos metais.

O minério de ferro iniciou dezembro último em um processo de alta, com a tonelada do metal atingindo US$ 124, segundo analistas do BB.

Há um movimento de estocagem nos portos e nas usinas chinesas, o que deixa as mineradoras mais confiantes. As margens de rentabilidade podem subir.

Os analistas do Itaú também veem uma "sensação de otimismo" no setor. O índice subiu 6,4% em dezembro nesse setor, com o minério de ferro atingindo US$ 145 por tonelada no final de dezembro. Os estoques estão nos menores patamares em dois anos.

O petróleo deverá recuar de preço, mas continua acima dos US$ 105 por barril.

O índice de commodities do Itaú prevê o barril do Brent a US$ 110 no final deste ano, abaixo dos US$ 115 previstos anteriormente.

Não há um "gatilho" visível para aumento de tensão no Oriente Médio, mas há sinais de maior demanda, principalmente devido aos sinais de recuperação da economia chinesa.

Açúcar e álcool devem ter preços mais elevados, apesar da maior oferta de cana. Deverá ocorrer o retorno da mistura de etanol anidro à gasolina para 25% e o governo promete reajustar a gasolina.

Preço do etanol cai 5,2% no posto em SP em 2012

O consumidor paulistano pagou 5,2% menos pelo álcool combustível no ano passado. Mesmo com essa queda nos preços e margens favoráveis à utilização do etanol em relação à gasolina, boa parte dos consumidores continua no derivado de petróleo.

Essa demora do consumidor em retornar ao etanol ocorre porque ele ainda tem na memória os fortes reajustes de anos anteriores.

Em 2011, os preços subiram 14% em São Paulo; em 2009, foram 20%. Os dados são da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), que aponta alta de 4,1% para 2010 e de 2% para 2008.

Em 2012, o etanol teve um comportamento bastante atípico em relação aos anos anteriores: pouca variação de preços na entressafra.

Avicultura A Cobb-Vantress Brasil obteve a marca de 1 milhão de matrizes reprodutoras de frango exportadas pelo país no ano passado. Esse número supera em 100% o de 2011. A empresa tem foco na genética avícola desde 1916 e está no Brasil há 17 anos.

Arroz O sudeste asiático vai continuar com grande participação nas exportações mundiais de arroz, segundo estudos do Usda (Departamento de Agricultura dos EUA).

Metade A região tem grandes produtores, como Vietnã e Tailândia, e o consumo já não segue o mesmo ritmo dos anos anteriores. A região participa com 50% do comércio mundial do cereal.

ZINCO

-3,27%

Ontem, em Londres

CHUMBO

-2,88%

Ontem, em Londres


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