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Lobão confirma reunião, mas descarta riscos

ELIANE CANTANHÊDE COLUNISTA DA FOLHA

O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) disse que "não há nenhum risco de desabastecimento [de energia]", mas confirmou que a reunião do setor elétrico, amanhã, é para uma análise da situação e de eventuais falhas.

"Vamos ouvir todos os lados e ver onde o governo pode ter falhado e que providências devem ser tomadas", disse Lobão, que irá presidir a reunião do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico).

Segundo a Folha apurou, Hermes Chipp, diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), espera que nenhuma medida muito radical seja discutida na reunião de amanhã.

De acordo com Lobão, a reunião é ordinária e foi "marcada há um ano".

No entanto, a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), que integra o CMSE, foi obrigada a remarcar sua assembleia geral, prevista para amanhã, depois de convocada, no final da semana passada, para a reunião do comitê.

Lobão insistiu em que "não há nenhuma emergência" e disse que "o nível dos reservatórios está baixo, sim, mas como sempre nesta época do ano".

O setor privado não está tão tranquilo. Segundo o presidente-executivo da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia), Reginaldo Almeida de Medeiros, "começou a chover no Rio, mas isso não é o mais importante, pois é preciso chover no lugar certo".

Ele disse que o setor "está preocupado" e que, se não é possível falar já em racionamento, "todo sistema é sujeito a risco e a situação é crítica -no mínimo muito difícil".

Ele também afirmou que dez entidades do setor enviaram carta a Dilma, em maio de 2012, alertando para os riscos no setor elétrico, mas nada foi feito. E criticou, sobretudo, o não cumprimento das metas das usinas termelétricas a partir de 2010.


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