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Procuradoria denuncia ex-donos do Cruzeiro do Sul

Dezessete são denunciados por fraudes que causaram rombo de R$ 2,5 bi no banco

DE SÃO PAULO

O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou ontem à Justiça 17 pessoas acusadas de crimes que causaram um rombo de R$ 2,5 bilhões no Banco Cruzeiro do Sul, levando-o à liquidação pelo Banco Central em 2012.

Entre os denunciados, estão Luís Octávio Indio da Costa e Luís Felippe Indio da Costa, pai de Luís Octávio.

Ex-controladores do banco, ambos são acusados de dez crimes, entre os quais formação de quadrilha, gestão fraudulenta de instituição financeira, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas variam de 15 a 63 anos de prisão -se condenados nos dez crimes.

Os ex-diretores do banco Horácio Martinho Lima e Maria Luíza Garcia de Mendonça também foram denunciados. Segundo a procuradora Karen Kahn, os delitos foram cometidos entre janeiro de 2007 e março de 2012, pouco antes da intervenção e da posterior liquidação do banco.

A Procuradoria identificou 320 mil contratos falsos de empréstimos só para manter nível mínimo de caixa. Essa manobra teria gerado ativos fictícios de R$ 2,5 bilhões.

A manipulação das ações e de fundos de investimento também garantiram lucros indevidos, o que levou a uma segunda denúncia contra os ex-donos e os ex-diretores.

Agora, a Justiça Federal decidirá se acolhe as denúncias.

Roberto Podval, advogado dos ex-donos do Cruzeiro do Sul, não respondeu à reportagem. Os defensores dos ex-diretores do banco não foram localizados.


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