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Desconto na tarifa será mantido, diz governo

DE BRASÍLIA

O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, afirmou que o uso de usinas térmicas, feito para compensar a falta de água nas hidrelétricas, não vai reduzir o desconto médio nas contas de luz prometido pelo governo.

Com a decisão de prorrogar concessões que venceriam entre 2015 e 2017, o governo prometeu que as tarifas de energia sofreriam uma redução média de 20%, beneficiando os consumidores a partir do mês que vem.

"Quando você opera as termelétricas, isso tem um impacto. Mas isso [esse custo mais elevado para geração] ocorreria com a medida [provisória] 579 [que renovou as concessões] ou sem ela", afirmou Zimmermann.

Os reservatórios das 204 usinas hidrelétricas do país estão no mais baixo nível histórico da década, segundo dados do ONS (Operador Nacional do Sistema).

Para agravar a situação, o verão deste ano registra, até agora, temperaturas médias 2ºC acima das verificadas em igual período de 2012, o que aumenta o consumo. A queda do nível dos reservatórios tem ocorrido mesmo com o acionamento de todas as termelétricas.

Acionada em sua totalidade desde outubro do ano passado, a geração térmica -cara e poluente- não tem sido suficiente para reduzir a via hidrelétricas e permitir a recuperação dos reservatórios.

IMPACTO ESPERADO

Segundo Zimmermann, o sistema brasileiro prevê a baixa no volume dos reservatórios das hidrelétricas no fim da seca. Por esse motivo, esse impacto na conta de luz já era esperado.

"Já era previsto que elas operassem ou você acha que contrataríamos [as térmicas] para ficar decorando?"

Conforme antecipado pela Folha em dezembro, instituições do setor elétrico estimam que, com o uso das térmicas, o desconto para o consumidor será três pontos percentuais menor que o anunciado pelo governo.

Zimmermann também descartou a possibilidade de racionamento de energia ou a possibilidade de que falte gás natural para atender a todas as térmicas.

"Estamos com equilíbrio estrutural na oferta de energia no Brasil. Temos geração e transmissão. Nenhuma hipótese de racionamento no horizonte", afirmou.


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