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Além da falta de chuvas, atraso em obras afeta sistema

DE BRASÍLIA DO RIO

Além da falta de chuva que vem afetando o nível das reservas das usinas hidrelétricas, o setor elétrico sofre com mais um problema: o atraso na construção de usinas, subestações e linhas de transmissão.

Em alguns casos, os contratos de licitação foram assinados em 2005, mas as obras ainda não ficaram prontas.

No caso da transmissão de energia, 76% das obras estão atrasadas, em média 15 meses atrás do cronograma estipulado.

Um dos atrasos mais significativos é a linha de transmissão que irá ligar as usinas do rio Madeira ao Sistema Interligado Nacional.

Maior aposta de expansão de oferta de energia para este ano, as usinas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, estão entrando em operação sem que haja uma linha suficiente para escoar a energia produzida.

Procurado, o consórcio liderado pela Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Paulista) não soube informar quando a linha prevista inicialmente para junho de 2012 ficará pronta.

O quadro também é desanimador no caso das subestações, aérea na qual 55% dos projetos estão fora do prazo, com atraso médio de seis meses.

GERAÇÃO

A mesma situação se repete no parque de geração, em que 336 novas usinas estão sendo monitoradas pelo governo federal.

No total, 55% estão atrasadas, em média sete meses atrás do cronograma original.

Dados do Ministério de Minas e Energia revelam que esses problemas vêm afetando a capacidade de expansão na geração de energia.

De janeiro a outubro de 2011, 3.610 MW (megawatts) foram disponibilizados ao sistema. No mesmo período do ano passado, foram 2.761 MW, queda de 23,5%.

No total, o Brasil conta com cerca de 125.000 MW de capacidade instalada.

Já a construção de novas linhas de transmissão manteve a mesma velocidade nos anos de 2011 e 2012, com a instalação de pouco mais de 1.800 quilômetros de novas linhas.

As falhas do setor vêm provocando descompasso entre a energia contratada pelas distribuidoras nos leilões e a que de fato é fornecida pelas geradoras.

Segundo o ministério, o problema já afeta o andamento de oito pregões.


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