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Barreira contém queda dos juros no longo prazo

DE SÃO PAULO

Para escapar do IOF de 6% sobre investimentos de estrangeiros em renda fixa, existe a opção de montar operações no exterior apostando no movimento da taxa de juros brasileira.

A Pimco, por exemplo, diz que tem adotado essa estratégia. Mas, segundo Michael Gomez, diretor da empresa, essa alternativa apresenta limites para realizar aplicações focadas no longo prazo, por exemplo.

Segundo analistas e investidores, a maior barreira tributária aos investimentos de estrangeiros em renda fixa no Brasil tem evitado uma queda mais forte da taxa de juros de longo prazo.

Isso ocorre porque os investidores de fora tinham participação grande nesse mercado de longo prazo, o que fazia com que maiores volumes fossem movimentados com mais frequência (ou seja, dava mais liquidez às aplicações).

Desde 31 de agosto de 2011, o recuo da taxa básica de juros Selic (de 12,5% para 7,25%) foi o dobro da queda da taxa de longo prazo negociada para 2017 (que passou de 11,4% para 8,8%).

O temor de alta da inflação também ajuda a explicar o recuo menor da taxa de juros de longo prazo -porque, com inflação maior, o governo tenderia a não reduzir mais ou voltar a subir os juros básicos.


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