Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Bússola

Mande sua pergunta para coluna duvidainvest@uol.com.br / twitter: @folha_mercado

Investir em LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) é uma boa alternativa?

L.S., de Taubaté (SP)

RESPOSTA DO CONSULTOR DE FINANÇAS MAURO CALIL, DA CALIL & CALIL - As LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) são títulos de renda fixa sobre os quais não há incidência de Imposto de Renda.

Podem ser uma boa alternativa, desde que o investidor seja organizado e consiga programar os prazos de resgate de acordo com suas necessidades de caixa.

Mesmo com a isenção de Imposto de Renda, a LCI não será a melhor alternativa para aqueles que precisam do dinheiro a qualquer momento, pois o descumprimento do prazo de resgate pode determinar a perda de rentabilidade.

Isso ocorre pois será necessário vender a LCI e encontrar alguém que a compre, basicamente o que acontece com os imóveis reais. Quando você precisar de liquidez, portanto, terá de dar desconto no preço.

Para investir, você pode procurar seu banco de relacionamento -que deve comercializar alguma LCI de sua emissão- ou procurar uma corretora de valores que comercialize LCIs de vários emissores, inclusive dos grandes bancos.

Normalmente, as corretoras mostrarão mais alternativas, inclusive com valores mais fracionados para investimento inicial, como R$ 1.000. Em geral, as LCIs costumam ter valor inicial de R$ 10 mil, R$ 50 mil etc.

As corretoras costumam reunir clientes interessados e fracionar o investimento entre eles, tornando o acesso mais democrático.

Uma questão importante que deve ser considerada é o risco.

Lembro que o risco existe em qualquer investimento, inclusive na renda fixa, como é o caso da LCI.

Em se tratando de LCI, o risco reside na qualidade do emissor (instituição) e de seus lastros.

No entanto, para as LCIs existe a figura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que oferece proteção de até R$ 70 mil por conglomerado financeiro.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página