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Fundo Garantidor já entregou R$ 1,2 bilhão a credores do BVA

Valor saiu do balanço do banco que está sob intervenção do BC

DE SÃO PAULO

Pelo menos R$ 1,2 bilhão já saiu do balanço do BVA, sob intervenção do Banco Central desde outubro de 2012. A quantia foi paga pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) pelos depósitos que se enquadravam nas regras de garantia do fundo.

Até as vésperas da intervenção, os principais sócios do BVA -José Augusto Ferreira dos Santos e Benedito Ivo Lodo- tentaram vender o banco. Além de instituições concorrentes, procuraram o FGC que, desde sua criação, ajudou a salvar instituições de pequeno e médio porte em dificuldades. No entanto, o BVA não obteve sucesso.

O FGC limitou-se a cobrir CDBs (Certificados de Depósito Bancários) da instituição em até R$ 1,2 bilhão, valor que representa aproximadamente um terço dos títulos que circulam na praça.

Criado em 1995, o FGC é uma instituição que garante o pagamento de alguns depósitos em caso de falência ou liquidação. Perdas de até R$ 70 mil por investidor são pagas. Em 2009, passou a cobrir certificados especiais (DPGE) de até R$ 20 milhões.

PRÓXIMOS CAPÍTULOS

A partir de agora, o fundo colocará à venda esses papéis para se recapitalizar. Mas, para isso, aguarda o resultado da auditoria do BVA conduzida pela BR Partners. Os trabalhos devem ser concluídos até amanhã.

A Folha apurou com uma fonte próxima ao banco que o valor necessário para saneá-lo ainda não foi fechado. Especula-se que gire em torno de R$ 1,5 bilhão.

Ainda segundo essa fonte, não há proposta firme de compra. O empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dono do Grupo Caoa, está interessado em capitalizar o BVA em até R$ 1 bilhão para livrar seus R$ 600 milhões presos após a intervenção. Mas ainda não teve acesso aos números da auditoria.

Procuradas, as instituições não quiseram se pronunciar.


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