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Análise

Novas aeronaves estão sempre sujeitas a pequenos problemas

FERNANDO CATALANO ESPECIAL PARA A FOLHA

ESSAS NOVAS AERONAVES SÃO, EM MÉDIA, 15% MELHORES QUE AQUELAS DA GERAÇÃO ANTERIOR

Os incidentes com o novo avião da Boeing, o 787, de certa maneira refletem como a aviação é conservativa no seu desenvolvimento. Tudo, é claro, em prol da segurança.

Projetos de aeronaves em que há quebra muito acentuada de paradigmas estão sujeitos a pequenos problemas no início de suas operações.

Até um novo modelo, mas que usa tecnologias mais maduras, está sujeito a um amadurecimento durante seus primeiros meses de operação.

As maiores indústrias aeronáuticas, a Boeing e a Airbus, lançaram novos aviões, o 787 e o A380, e enfrentaram vários pequenos problemas, pois tentam paulatinamente alinhar seus novos projetos aos desafios ambientais das próximas décadas.

Daqui a 30 anos, os aviões deverão emitir 80% menos de oxido nitroso, 20% menos de gás carbônico (CO₂) e diminuir o ruído externo em dez decibéis, consumindo 20% menos de combustível.

Tudo isso reduzindo seus custos de produção e tempo de desenvolvimento em 35% e 20%, respectivamente.

Esses desafios hoje parecem impossíveis, mas aeronaves como o 787, o A380 e o novo avião em desenvolvimento pela Airbus, o A350, já incorporam algumas soluções para que parte desses requisitos seja atendida: novos materiais, novos motores, sistemas eletroeletrônicos sofisticados etc.

Os requisitos de ruído externo são um gargalo importante, tanto que a Embraer desenvolve com as universidades brasileiras projetos na área de aeroacústica para que seus produtos sejam aceitos de maneira competitiva.

Essas novas aeronaves são, em média, 15% melhores em todos os quesitos que aquelas da geração anterior.

No futuro, os aviões deverão ser bem diferentes para atender tais requisitos. Asas voadoras, motores elétricos, biocombustíveis, aviões sem piloto, voo em formação e muitas outras tecnologias.


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