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Tenho R$ 250 mil em um fundo DI; devo trocar por outras aplicações?

J.L.G., de São Paulo

RESPOSTA DO PROFESSOR DO INSPER MICHAEL VIRIATO - Com a redução dos juros no ano passado, os fundos DI e a poupança perderam atratividade e forçaram os investidores a ter uma atitude mais ativa na escolha de seus investimentos.

No processo de escolha das aplicações, o investidor pode seguir quatro passos simples para que a execução de seus investimentos seja realizada de forma mais segura.

O primeiro envolve a API (Análise do Perfil do Investidor). Trata-se de um questionário disponível em bancos ou corretoras que determina aspectos como o objetivo do investimento, a capacidade e a tolerância de cada pessoa em correr riscos e o horizonte da aplicação.

O segundo passo é o desenvolvimento de uma boa estratégia.

A partir da API, é possível elaborar um portfólio que determine a proporção de cada classe de ativos na carteira -quanto deveria ser investido, por exemplo, em ações, imóveis, renda fixa e outros.

Após a elaboração da estratégia, o indivíduo deve executá-la. Para isso, precisa analisar os produtos que melhor atendam à sua proposta de investimento e que, ao mesmo tempo, ajustem-se ao seu perfil.

A aplicação pode ser feita via fundos de investimentos ou aplicando diretamente nos produtos do mercado financeiro, como ações, títulos do Tesouro Direto, debêntures, CRIs (Certificado de Recebível Imobiliário), LCIs (Letra de Crédito Imobiliário) e outros.

Por último, o investidor deve constantemente monitorar e reavaliar o portfólio para assegurar que o objetivo traçado no primeiro passo seja alcançado com a opção escolhida.

Seguindo esses quatro passos, o investidor estará mais seguro na realização de seus investimentos e evitará perdas, arrependimentos ou decepções com a sua opção no futuro.

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EU INVISTO EM

Murilo Becker, da seleção de basquete

"Invisto em imóveis porque, no momento, acho a maneira mais fácil de ganhar dinheiro. Estão sempre valorizando"

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PREVIDÊNCIA

Recebi uma oferta de um plano de previdência na empresa em que trabalho. Devo optar pelo plano da empresa ou procuro um melhor fora da companhia?
F.S., do Rio de Janeiro (RJ)

RESPOSTA - Considerando que a empresa oferece as opções de planos que atendem às duas formas de aproveitamento do benefício fiscal do IR (PGBL e VGBL), investir no plano de previdência oferecido pela empresa costuma ser um bom negócio.

A afirmação se justifica, pois frequentemente a empresa também contribui com uma parcela do valor investido pelo funcionário.

É como se o empregado ganhasse, portanto, um salário extra que ficará investido para quando ele se aposentar.

Caso você também tenha um plano de previdência fora da empresa com taxas menores e melhor rentabilidade, você sempre pode realizar a portabilidade para ele no futuro.

POUPANÇA

Possuo uma sobra de R$ 6.000 por mês para investir, e hoje aplico em CDB e poupança. Há uma melhor opção de investimento?
J.C.C., de Campinas (SP)

RESPOSTA - Embora a escolha da melhor aplicação deva estar associada ao perfil do investidor, dificilmente o investimento apenas em poupança e CDB é adequado.

Mesmo considerando um perfil conservador, há opções de investimento que também possuem garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos) e com mais chances de rentabilidade superior à da poupança e à do CDB, como as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário).

Além disso, uma pessoa conservadora poderia diversificar parte dos recursos em fundos multimercado e fundos de renda fixa de baixo risco, além de títulos públicos via Tesouro Direto.

É recomendável, portanto, a diversificação da carteira para obter uma melhor rentabilidade da aplicação.


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