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Estilistas bilionários da Dolce & Gabbana voltarão a julgamento na Itália

Domenico Dolce e Stefano Gabbana são alvo de suspeita de sonegação fiscal; julgamento feito em dezembro foi anulado

DA “FORBES” DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os italianos Domenico Dolce e Stefano Gabbana, donos da marca de roupas, acessórios e perfumes Dolce & Gabbana, serão mais uma vez julgados por suspeita de sonegação fiscal.

Após mais de quatro anos de investigações, os estilistas compareceram ao tribunal em dezembro do ano passado e foram inocentados. A decisão, porém, foi anulada pela Suprema Corte do país.

A dupla, que tem como clientes a estrela pop Madonna e a modelo Naomi Campbell, é acusada de deixar de pagar cerca de US$ 500 milhões em impostos e US$ 1 bilhão em royalties após a transferência, em 2004, de suas marcas para uma holding dos próprios estilistas em Luxemburgo.

Se condenados, os estilistas podem pegar até cinco anos de prisão.

A promotora do caso, Laura Pedio, tenta convencer a Justiça de que ambos venderam suas marcas para a holding como forma de evitar o pagamento de impostos na Itália, onde as taxas para grandes empresas estão entre as mais altas do mundo.

O caso dos estilistas é mais um dos capítulos da cruzada contra a sonegação fiscal empreendida pelo governo italiano.

Esse esforço envolve também ações policiais em locais frequentados pela alta sociedade, como marinas de iates e luxuosas estações de esqui.

CONSCIÊNCIA TRANQUILA

Em entrevista ao jornal "Women's Wear Daily" em 2011, Dolce, 54, e Gabbana, 50, negaram as acusações.

"Nossa consciência está tranquila", afirmou Gabbana na ocasião.

"A decisão está nas mãos de Deus. Nós fingimos que ela não existe. Não passa diariamente pela nossa cabeça."


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