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Falta candidato para vagas mais simples

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Pequenos negócios que precisam de funcionários de baixa qualificação estão tendo dificuldade para encontrar candidatos.

Adelino Rodrigues, proprietário da Bella Colchões, em Pinheiros, há um mês busca um auxiliar de expedição (funcionário responsável pelo estoque). O cargo exige ensino básico e paga R$ 1.200 por mês.

"Está difícil conseguir interessados. Só nesta semana recebemos um candidato que, agora, está estagiando."

O mesmo problema vinha tendo a papelaria Letras e Números, que contratou nesta semana um auxiliar de vendas. A vaga estava aberta havia duas semanas, sem interessados. O cargo exige ensino médio.

O gerente da papelaria não informou o salário. Uma pesquisa na agência de empregos Catho revelou que os vencimentos para o cargo na cidade de São Paulo variam de R$ 700 a R$ 1.500.

DESPREPARO

A baixa capacitação também é um entrave. Uma franquia da Cacau Show, também em Pinheiros, há dois meses busca um atendente. As exigências são ensino médio e noções de informática. O salário é de R$ 922 mais bônus por metas atingidas.

A gerente, Aparecida Afonso, diz que matemática e língua portuguesa são as principais falhas dos candidatos. "Eles têm problemas com contas e dificuldade de escrever corretamente."


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