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Lucro do Santander no Brasil cai 24% em 2012 e atinge R$ 2,7 bi

Reserva contra calotes sobe 39% e prejudica resultado; banco prevê inadimplência menor

MARIA PAULA AUTRAN DE SÃO PAULO

O aumento nas despesas com provisão para devedores duvidosos -espécie de "colchão" que os bancos fazem para se proteger de calotes- reduziu o lucro líquido de 2012 do Santander Brasil.

O banco registrou lucro líquido de R$ 2,69 bilhões no Brasil em 2012, com queda de 24% em relação ao ano anterior. A alta no chamado PDD foi de 39,8%, enquanto a carteira de crédito cresceu 7,6%.

A inadimplência subiu de 4,5% em 2011 para 5,5% no ano passado. Na pessoa jurídica, a alta foi de 2,4% para 3,3%, com forte participação das pequenas e médias empresas; na pessoa física, o aumento foi de 6,8% para 7,8%.

João Augusto Salles, da Lopes Filho, diz que "o efeito da inadimplência crescente e o ambiente interno e externo de incerteza" contribuíram para o aumento da provisão, que prejudicou o resultado.

O presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, disse que o resultado é razoável em cenário de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) abaixo das expectativas e de queda na taxa de juros.

Segundo ele, o PDD mais alto que a carteira de crédito é reflexo dos problemas enfrentados pela indústria financeira em 2012.

O banco espera uma queda da inadimplência em 2013 para níveis parecidos com os de 2011. Na carteira de crédito, pretende crescer como o mercado -cerca de 15%.

Para Erivelto Rodrigues, presidente da Austin Rating, "o aumento forte de provisão será uma tônica deste ano".

O Brasil representa hoje 26% do lucro líquido do banco no mundo.

Sobre o PIB, a expectativa do presidente é que cresça cerca de 3% em 2013.


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