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Eike vai levar a Campus Party para o Rio

Diretor da empresa que organiza evento diz à Folha que investimento está acertado e tema será economia criativa

Número de pagantes em evento que terminou ontem foi de 7.631; próxima edição vai banir 'roupas insinuantes'

RAFAEL CAPANEMA DE SÃO PAULO

O evento de tecnologia Campus Party terá uma edição no Rio, com investimento de Eike Batista e de outros grandes empresários.

"Já temos apoio das três esferas governamentais [prefeitura, governo do Estado e governo federal] e, em março, faremos a primeira reunião de trabalho", afirmou à Folha Mario Teza, diretor-geral da Futura Networks, empresa organizadora da Campus Party, cuja sexta edição terminou ontem no Anhembi.

Segundo Teza, o foco da primeira edição carioca, que ainda não tem data definida, será economia criativa, com temas como turismo, cinema, televisão, games, entretenimento e Carnaval.

Também estão avançadas as negociações para levar a Campus Party a Porto Alegre e a Fortaleza, afirma Teza.

"Neste ano nós avaliamos que não temos condições de fazer mais do que duas Campus. Mas não nos negamos a fazer três, desde que haja condição." Além de São Paulo, a única cidade brasileira a receber uma edição da Campus Party, surgida na Espanha, foi Recife, em 2012.

A organização confirmou a segunda edição na capital pernambucana para julho deste ano e pretende torná-la permanente.

EMPREENDEDORISMO

Com foco reforçado no empreendedorismo, a Campus Party deste ano em São Paulo teve palestras de nomes como Buzz Aldrin, o segundo homem a pisar na Lua, e Nolan Bushnell, fundador da Atari, além de atividades como debates e oficinas.

Eike Batista estava confirmado como palestrante na última sexta, mas cancelou sua participação no evento.

Segundo a organização, 7.631 pessoas pagaram ingresso, de R$ 150 ou R$ 300, para participar da Campus Party, contra 7.500 no ano passado. Os números de pessoas acampadas (5.500 entre os visitantes que pagaram) e de visitantes da área aberta ao público (160 mil) foram os mesmos do ano passado.

Teza afirmou que, em 2014, a organização não permitirá que patrocinadores tragam para o evento modelos com "roupas insinuantes", como aconteceu neste ano.

"É um fenômeno novo para nós, talvez por causa do crescimento do evento e porque algumas das marcas não conhecem bem nossa dinâmica. Não pode ter modelo de microshort, é um absurdo. Somos um evento que procura trazer desde a escola até a quinta idade."

Desde a primeira edição brasileira, em 2008, a Campus Party proíbe a venda e o consumo de bebidas alcoólicas durante o evento.

INCIDENTES

A Folha apurou um caso de furto de laptop, que Teza desconhecia. "A segurança foi extremamente rígida neste ano. Tivemos praticamente zero problema."

Outro imprevisto foi a presença de ratos próximos a uma das lanchonetes, flagrados em vídeo por um dos participantes. "É um problema da localização do Anhembi, próximo ao rio Tietê. Houve três dedetizações, mas o tempo contribuiu para a proliferação dos ratos."

Para Teza, foi um incidente "pequeno". "Mas estamos estudando novos métodos tradicionais e alternativos de combate para 2014."


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