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BID e Itaú farão programa para financiar mulheres

Empreendedoras têm menos acesso a crédito; objetivo é mostrar que empresárias são público lucrativo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) firmou uma parceria para trazer ao Brasil seu programa de crédito e apoio a mulheres empreendedoras.

No país, o convênio foi firmado com o Itaú Unibanco.

O programa, chamado WEB (sigla para banco de mulheres empreendedoras, em inglês Women Entrepreneurship Banking), procura combater lacunas identificadas pelo BID, como, por exemplo, o fato de 70% das mulheres empreendedoras relatarem dificuldades para obter financiamento.

Procura também aproveitar características positivas desse público, como o fato de que mulheres têm taxas de inadimplência muito menores que homens e demonstram mais lealdade às instituições que lhes oferecem crédito. Ou seja, tendem a comprar outros produtos do mesmo banco.

TRIAGEM INICIAL

O projeto deve ter duração de dois anos. Na primeira fase, é feito um diagnóstico das necessidades das empresárias e desenhadas políticas de crédito.

Em seguida, serão selecionadas 1.500 empresas para participar do piloto. Inicialmente restrito à região Sudeste, deve ser depois ampliado.

O foco inicial são empresas com faturamento anual de até R$ 2 milhões, já estruturadas e inscritas inscritas no programa 10.000 Women, promovido pela Fundação Goldman Sachs em parceria com o BID.

O Banco Interamericano, além de colaborar com o desenvolvimento da metodologia, participa com recursos e compartilha o risco dos empréstimos.

ALÉM DO SOCIAL

Segundo Daniela Carrera-Marquis, representante do BID no Brasil, a participação de grandes bancos privados, como o Itaú, é importante para mostrar que apoiar mulheres empreendedoras não tem apenas importância social, mas é também lucrativo.


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