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Produção de veículos reage e atinge recorde

Retomada em caminhões ajuda resultado em janeiro e reforça expectativa para o ano

DE SÃO PAULO

A retomada no segmento de caminhões e o alto volume de vendas de carros em janeiro levaram a produção de veículos a bater recorde para o mês e reacendeu as perspectivas positivas para a atividade nas montadoras nos próximos meses.

O bom desempenho dos modelos de passeio e comerciais leves se deu em meio às campanhas publicitárias das concessionárias sobre unidades com preço de 2012, ainda com IPI totalmente reduzido.

O número de unidades comercializadas cresceu 17,6% em relação a janeiro de 2012. Na produção, a alta foi de 27% na mesma comparação.

Já os veículos comerciais pesados se recuperam de uma retração provocada pela mudança de tecnologia em motores que derrubou em 40% a produção.

A categoria foi uma das principais responsáveis por levar a indústria automotiva a registrar em 2012 a primeira queda no volume produzido em dez anos.

A recuperação começou já no final do semestre, depois de o governo reduzir os juros para taxas negativas nos financiamentos da categoria.

Em janeiro, o volume fabricado -12,7 mil caminhões- foi quase quatro vezes a produção do mesmo mês do ano passado e superior às 8.900 unidades de dezembro.

O presidente da Anfavea (associação das montadoras), Cledorvino Belini, reconhece a contribuição da publicidade feita sobre veículos com IPI antigo para o resultado de janeiro, mas ressalta que os números do mês são bom sinal para o ano.

"Vimos fluxo de loja, negócios acontecendo e foi isso que deu grande resultado e nos animou a aumentar a produção", afirmou.

De acordo com ele, o avanço nas fábricas no início do ano foi necessário para repor estoques e garantir o abastecimento do mercado.

A expectativa da entidade para 2013 é de um avanço de 4,5% na produção total de veículos, com um crescimento de até 7,5% no segmento de caminhões.

Belini destaca o forte nível de encomendas para os veículos pesados, mas não arrisca ainda alterar a projeção.

IMPACTO

Para os analistas, a retomada no segmento é positiva, pois indica uma tendência de recuperação dos investimentos, um dos principais vilões do baixo crescimento da economia no ano passado.

Rodrigo Nishida, da LCA, afirma que a produção de um caminhão é ainda mais representativa para a indústria que a de um carro por envolver mais material e mão de obra.

Embora acredite ser cedo para avaliar a tendência do ano, Nishida diz que os dados de janeiro confirmam a previsão da consultoria de crescimento para a produção industrial do país em janeiro.

O resultado para todos os setores no primeiro mês do ano ainda será divulgado pelo IBGE.


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