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Análise

Atritos comerciais ganharam espaço após o início da crise mundial

JOSÉ FRANCISCO DE LIMA GONÇALVES ESPECIAL PARA A FOLHA

A Organização Mundial do Comércio emergiu do Gatt (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio), filho das preocupações que criaram o FMI e o Banco Mundial.

O balanço da Segunda Guerra resultou em iniciativas para corrigir erros cometidos de 1870 a 1945, erros de avaliação dos limites humanos e de incompreensão do funcionamento da economia.

Tratava-se de criar regras para as relações econômicas entre os países que aderissem a acordos, buscando combinar soberania e cooperação. O comércio foi, desde sempre, a base das relações econômicas internacionais. Mesmo num mundo dominado pelas finanças, responde por enorme porção de atividade, emprego e desenvolvimento.

O comércio internacional potencializa as capacidades dos parceiros e gera mais riqueza. Mas, dependendo das circunstâncias, se torna uma arma: os poderes econômico e político podem levar a situações de deterioração das relações humanas.

A crise de 2008 amplificou os espaços para atritos comerciais. De um lado, a queda na atividade cria capacidade ociosa entre os países. A busca da "exportação" dessa capacidade leva a conflitos. Como promover o entendimento refletido na OMC? De outro lado, o comércio pode ser poderosa alavanca na superação da recessão que a crise criou. A cooperação nunca foi tão importante: pequenas concessões podem fazer a recuperação geral.

O Brasil é um dos países mais atuantes nas disputas comerciais. Seu papel na OMC tem se destacado, tanto na ampliação de quadros técnicos no governo como na atitude atuante dos produtores nacionais.

Existem hoje 69 investigações em curso, de exportações à produção doméstica de práticas desleais nas importações. São 88 medidas em vigor. Ao defender a economia dentro dos limites legais dos acordos internacionais, o governo faz, independentemente de outras iniciativas, o que dele se espera.


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