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Chuvas e custos também afetam novas refinarias

DO RIO

Há mais de 20 anos sem construir uma refinaria, a Petrobras tem enfrentado problemas nos projetos do Brasil e do exterior. Outras duas refinarias, que já deveriam estar sendo erguidas no Nordeste, Premium I (Maranhão) e Premium II (Ceará), foram engavetadas até 2014.

Fora do país, a estatal não consegue vender as unidades adquiridas em 2006, a Refinaria Pasadena, no Texas, nos Estados Unidos, e em 2008, a Nansei, em Okinawa, no Japão.

A refinaria americana está também na mira do TCU (Tribunal de Contas da União), que questiona o alto valor pago pela unidade em relação ao seu valor real. Graça admitiu que para vendê-la a Petrobras terá que investir para torna-la atraente.

Outra dor de cabeça, a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, tem atraso de três anos e teve seu custo elevado em US$ 2,3 bilhões para US$ 20,1 bilhões. Outro problema é o adiamento da parceria com a venezuelana PDVSA, esperada há seis anos.

A empresa alega que a Abreu e Lima atrasou por causa das chuvas e por dificuldade de obtenção de mão de obra, além de greves. No caso do Comperj, além das chuvas e greves, a estatal alega problemas com as desapropriações.

Para explicar o aumento do custo, a estatal informou que enfrentou problemas como a variação cambial, o maior nível de detalhamento da infraestrutura dos projetos, o aquecimento do mercado e as alterações na obra em função de exigências ambientais, entre outros.


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